Mais de uma centena de antigos escuteiros do Agrupamento XVIII em Bragança uniram-se para ajudar o agrupamento a conseguir verbas para a nova sede. O projeto será inaugurado já no próximo dia 8 de Junho.
Localiza-se no loteamento da misericórdia, próximo do campus do Instituto Politécnico de Bragança. Está orçado em 28 mil euros, comparticipados em 20 mil pela câmara municipal de Bragança, que também cedeu o terreno.
A menos de um mês da inauguração, os escuteiros ainda precisam de ajuda para conseguir o montante restante. O padre Estevinho Pires, assistente regional do Corpo Nacional de Escutas e mentor deste projeto, acredita na boa vontade dos brigantinos para conseguir a restante verba. “Para os escuteiros não há impossíveis e acreditamos na boa vontade das pessoas porque muita gente em Bragança passou pelo escutismo e há muita gente com boa vontade e que já nos começou a ajudar”, revela. “Estamos a contar que mais pessoas se possam associar agora a iniciativas que este grupo vai levar por diante e que o próprio agrupamento XVIII tem vindo a desencadear no sentido de ter uma sede própria”, acrescenta.
Este é um sonho antigo do agrupamento que já tentou várias vezes edificar uma sede mas que até agora nunca foi possível. “Já tivemos várias hipóteses de criação de sede e que não se chegaram a concretizar por vários motivos”. A sede é composta por uma estrutura de ferro amovível que está neste momento a ser construída. O objetivo é também construir um campo de escutismo urbano. O assistente regional acrescenta que “será um espaço de natureza onde procuraremos construir um campo de escutismo urbano quer para a formação dos escuteiros quer para a formação de outras crianças e outros jovens desta cidade e inclusive alguém fora desta cidade, da região de bragança e até agrupamentos de outro pais que se queiram deslocar ate nós e ter aqui um espaço de formação de escutismo ”.
O grupo de antigos escuteiros está a preparar várias iniciativas para a angariação de fundos. Uma campanha que começou a ser delineada num jantar de confraternização que decorreu esta semana. Além de ideias, muitas histórias foram partilhadas.
Os presentes garantem que o sentimento de escuteiro é para toda vida. “Hoje vejo jovens que, naquela altura estava como chefe deles, e me fazem lembrar todo esse tempo do escutismo. Ainda hoje me dizem ‘Então chefe tudo bem’?, conta Marco Pedro. “São histórias, aventuras, peripécias que ficam sempre na memória e que estes encontros são fantásticos para podermos relembrar essas memórias. Criei amizades desde os 6 anos, altura em que entrei para o agrupamento 18 e que até hoje mantenho”, recorda Pedro Fernandes. “Foram 18 anos numa escolaridade paralela escolaridade académica obrigatória com mestres que foram autênticos professores, mas mestres da vida que me ensinaram outros valores que não aprendia na escola “, considera Luis Miguel Alves.
Além da campanha de angariação de fundos, o grupo de antigos escuteiros está também a preparar iniciativas para comemorar os 90 anos do agrupamento XVII do Corpo nacional de Escutas no próximo dia 7 de Junho.
Escrito por Brigantia
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