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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Petisqueira e Villarino de Manzanas unidos pela fé

A mais de 400 km da Cova da Iria, há 30 anos que transmontanos e castelhanos se unem para celebrar as aparições da virgem.
A primeira festa foi do lado espanhol, à sombra de uma azinheira. No ano seguinte, do lado português Daniel Mouro, na altura membro da junta de freguesia, foi um dos impulsionadores da transformação da festa num evento maior, passando a realizar-se junto à pequena ponte sobre o rio Maçãs, que separa Portugal e Espanha. “Nós aqui eramos poucos e os espanhóis também eram poucos o padre gostava que fossemos la à missa porque ele só podia vir uma vez por mês à missa. Fizemos a capela e depois uma tia minha comprou a nossa senhora de Fátima”, contou à Brigantia. “Há 28 anos que fiz os parques para estacionar os carros, com a ajuda do Parque natural de Montesinho e a festa começou a arribar”, acrescentou. 
Do lado espanhol, Moisés Rebollar, nunca faltou à festa e acredita que tem servido para dinamizar esta zona fronteiriça que sofre com a desertificação e o envelhecimento da população. “Lembro-me quando começou esta festa que havia uma pequena ponte de madeira para passar… É importante para dinamizar esta zona pois somos maioritariamente idosos”, confessou. 
À devoção a Nossa Senhora de Fátima , junta-se o convívio e a animação, que fazem com que esta festa continue a atrair centenas de portugueses e espanhóis. 
No ano passado o encontro entre as duas imagens de Nossa Senhora foi na ponte internacional inaugurada nesse dia. 
Este ano a organização optou por voltar ao local tradicional do encontro, inaugurando uma ponte móvel pedonal, com passadiço de madeira e que será retirada e guardada até à próxima festa. Um investimento de cerca de 25 mil euros, resultante da cooperação entre a Câmara Municipal de Bragança, a União de Freguesias de S.Julião de Palácios e Deilão, a Diputación de Zamora, e o município de Figueruela de Arriba. 

Escrito por Brigantia

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