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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Torre de Moncorvo presta homenagem ao seu primeiro emigrante "de sucesso"

Torre de Moncorvo presta homenagem este mês ao primeiro emigrante "de sucesso" daquele concelho, que encantou algumas cortes europeias como a portuguesa, a francesa e a russa, com as suas inigualáveis flores artificiais.
"'Constantino - Rei dos Floristas', como ficou conhecido, foi o primeiro emigrante de sucesso do concelho de Torre de Moncorvo, apesar de ter sido uma criança abandona pela mãe na antiga 'casa da roda' que existiu na vila durante os séculos XVIII e XIX", explicou hoje à Lusa o autarca Nuno Gonçalves.
Reza a história que o "célebre artista" imitava como ninguém as flores naturais, tendo-se consagrado em Paris, na exposição de 1844 já que "ninguém conseguia distinguir as flores fabricadas pelo artista das flores naturais".
Em Portugal chegou mesmo a ser recebido no Paço pela Rainha D. Maria II a quem ofereceu "algumas das suas primorosas e belas flores".
"Para além da corte portuguesa, Constantino passou outras como a francesa ou a russa (...) para onde forneceu 'bouquets', tiaras ou ramos", acrescentou Nuno Gonçalves.
A arte de construir flores transformou Constantino num "empresário de sucesso", que montou uma fábrica no centro de Paris e percorreu "uma boa parte do mundo" onde, com a sua mestria e arte, continuou a fazer os seus arranjos florais e a transmitir os seus conhecimentos em diversos países.
"Constantino teve sempre vontade de regressar a Torre de Moncorvo, o que não veio a acontecer, tendo apenas enviado uma tiara de flores para o casamento da rainha Maria II, vindo a falecer em Paris", contou o autarca.
Para assinalar a efeméride e para receber as comemorações do "Mês de Constantino - Rei dos Floristas"o centro histórico da vila de Torre de Moncorvo já se encontra "decorado a rigor".
Além da decoração das ruas e equipamentos municipais do centro histórico com flores, estão agendadas outras atividades como recriação histórica da vida de Constantino, a realização de um colóquio sobre o artista, promoção de ateliês de flores nos vários largos da vila, um mercado de flores e visitas guiadas à Igreja da Misericórdia onde ainda se conserva um ramo de flores feito por Constantino.
O nome "do grande florista" ficou registado em Lisboa na denominação dada a um jardim público, "o Jardim Constantino", do novo bairro da Estefânia, e em Torre de Moncorvo na denominada rua Constantino - Rei dos Floristas.
Em Paris, há igualmente uma rua como o nome do especialista em flores artificiais.
"Apesar de toda a fama de Constantino, nunca lhe tinha sido preparada uma grande homenagem na sua terra natal, assim aproveitamos o mês de maio (mês das flores) para recriar a vida do Rei dos Floristas", concluiu o Nuno Gonçalves.
As principais celebrações estão agendadas para os dias 23 a 25 de maio em Torre de Moncorvo.

FYP // JGJ
Lusa/fim

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