Câmara Municipal, Santa Casa e Centro de Saúde lançaram nesta segunda-feira a Unidade Móvel de Saúde. Chacim foi a primeira aldeia a receber este serviço, que chegará a todas as aldeias do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Especialmente vocacionada para a população idosa, que representa 28% da pirâmide demográfica do concelho, a Unidade Móvel constitui “uma mais valia na prevenção da saúde da população”, referiu o Diretor do Centro de Saúde, João Gandra. “Faremos uma série de rastreios naquilo que compete à medicina geral e familiar: despiste da diabetes e das hipertensões, todas estas situações mais comuns nestas populações e, em caso de necessidade, os profissionais farão uma referenciação ao Centro de Saúde para marcação de consultas junto do médico de família”, acrescentou.
A Unidade Móvel, depois de 4 anos de inatividade, é reativada por “se sentir que algumas pessoas necessitam deste serviço.
Alegria é também o que sente a população. Com 87 anos, Glória Silvestre disse estar “muito contente” com este serviço. Os meios existiam e a Câmara tinha esta vontade, a disponibilidade financeira e dos meios humanos, assim como os nossos parceiros e avançou-se sem hesitações”, disse o Presidente da Câmara Municipal. Duarte Moreno não tem dúvidas que este “é um grande serviço para a população, já de si muito idosa, com dificuldades de mobilidade, a que se acrescenta a inexistência de transportes públicos para estas pessoas se deslocarem ao Centro de Saúde”.
Para o Provedor da Misericórdia a reativação da Unidade Móvel tem “um significado muito grande”, confessando por isso “muita alegria e satisfação nesta colaboração com a Câmara e Centro de Saúde, no sentido de levar a todas as aldeias do concelho aquilo que muitas pessoas não têm. Vamos minimizar alguns dos seus problemas.”
Alegria é também o que sente a população. Com 87 anos, Glória Silvestre disse estar “muito contente” com este serviço. “Temos a enfermeira mais perto”, evitando deslocações ao Centro de Saúde e o “aluguer do táxi para Macedo que é de 10€”. O mesmo é sentido por Ana Gregório de 77 anos: “É muito importante que passe aqui. Temos à porta de casa, pessoas que me vão ajudar, que eu bem preciso.” Com um historial de “alguns problemas graves de saúde na família”, Alcina Amaral de 63 anos, diz que querer estar “sempre atenta” e que a Unidade Móvel “deveria vir mais vezes”.
in:noticiasdonordeste.pt
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