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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Ciclo da lã valorizado no planalto mirandês

Valorizar a lã e dar a conhecer aos mais novos o ciclo de preparação desta matéria-prima da região. 
Este foi o objectivo da iniciativa organizada, este fim-de-semana, pela associação Aldeia, em Duas Igrejas, no concelho de Miranda do Douro. No Planalto Mirandês, a pastorícia é uma actividade que ainda se mantém, mas muitas vezes os pastores não sabem o que fazer à lã que sai das ovelhas. 
Ana Miguel explica-nos o processo de transformação da lã desde que sai das ovelhas até chegar ao tear. Tinha 12 anos quando aprendeu a trabalhar a lã, mas agora confessa que só trabalha uma vez por festa e é com orgulho que ensina os mais novos.No ciclo da lã organizado pela associação Aldeia, várias pessoas de Duas Igrejas juntaram-se na antiga escola primária para ensinar esta arte antiga.
Inês Monterba e Maria de Fátima Cordeiro mostram como se abre a lã depois de ter sido lavada.De seguida vai para o torno ou para a roca para sair o fio.Entre os aprendizes encontramos a jovem Ana Ramalho se saiu da zona do Porto para se instalar em Duas Igrejas. A lã passa depois para o tear. É no tear que Celeste Peres ensina a fazer mantas, almofadas, cobertas, tapetes ou as tradicionais capas de honra mirandesas, que são feitas com lã parda.Antigamente quem tinha um rebanho aproveitava a lã para tecer. 
Ana Jorge ajuda os pais na guarda de um rebanho e reconhece que a lã que sai das ovelhas não está a ser aproveitada. 
Com esta iniciativa a associação Aldeia pretende valorizar esta matéria-prima. Isabel Sá, presidente da direcção da Aldeia, não tem dúvidas que a lã é produto com potencial.  O projecto em causa chama-se “Lhana” e foi lançado por duas jovens empreendedoras. 

Escrito por Brigantia

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