O aumento dos custos para as empresas é a principal preocupação. Elisabete Ferreira, empresária em Bragança, considera esta medida um grave problema para quem tem negócios na região.“Para nós é uma situação muito problemática, porque as nossas margens já são pequenas, nós distribuímos pela zona do grande Porto, as portagens já são pesadas entre Amarante e o Porto e agora ainda vai ficar mais caro. Nós temos tudo longe se ainda nos dão mais custos temos que ir para Espanha que não pagamos portagens”, afirma Elisabete Ferreira.
Pedro Rouxinol trabalha numa empresa em Mirandela e também discorda desta medida, porque lembra que não há alternativa para os automobilistas.“Eu acho que é mau, porque não há alternativa. Tiraram-nos o IP4 e a nacional não é alternativa nenhuma”, afirma Pedro Rouxinol.
O presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, também teme o impacto das portagens na vida das pessoas do Nordeste Transmontano. “Hoje em dia verificamos que ainda há uma grande necessidade das pessoas do nosso distrito se deslocarem para o Litoral, nomeadamente para fazerem tratamentos médicos, e obviamente que isso também virá acarretar uma despesa acrescida para pessoas com reformas baixas”, alerta Hernâni Dias.
A introdução de portagens na Auto-Estrada Transmontana confirmada pelo primeiro-ministro em Bragança e o anúncio de uma nova ligação aérea entre Bragança e o Algarve são temas que vão estar em discussão no programa Estado da Região de hoje, aqui na Brigantia, a partir das 10 da manhã.
Escrito por Brigantia
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