A Assembleia Municipal de Macedo de Cavaleiros aprovou ontem, por unanimidade, uma moção contra a introdução de portagens na auto-estrada transmontana.
As forças políticas convergiram nesta matéria, considerando que esta medida é um duro golpe às aspirações do interior do país e um atentado à economia da região.
O líder da comissão política concelhia do PSD, Luís Gonçalves sustenta que a falta de alternativas com que os transmontanos se deparam é um motivo mais que suficiente para a revolta e acredita que a união pode fazer a força.
A bancada rosa também se manifesta contra as portagens na A4.
O presidente da comissão política do PS, Pedro Mascarenhas não tem dúvidas que este pagamento é um entrave ao desenvolvimento de Trás-os-Montes.
Frisa que a medida afugenta novas empresas e impulsiona o despovoamento do interior.
Refira-se que neste momento, na A4 só se cobram portagens em três locais: um, nos acessos a Vila Real, e dois, nos acessos a Bragança.
Dos cerca de 140 quilómetros da Transmontana, cerca de 130 são ainda sem portagens.
A via ficou pronta há pouco mais de um ano, foi construída em regime de Parceria Público Privada e até então, o distrito de Bragança era o único do país sem um quilómetro de auto-estrada.
Recordo que para esta sexta-feira, a Comissão de Utentes da A4 está a organizar um buzinão e uma marcha de protesto contra as portagens, em Macedo de Cavaleiros.
Informação ONDA LIVRE
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