A época oficial de saldos começou há duas semanas.
Os emigrantes, que em outros tempos eram vistos como uma lufada de ar fresco, não têm aberto os cordões à bolsa.
Dizem os comerciantes macedenses que os seus clientes têm sido, sobretudo, habitantes locais.
“Os nossos clientes são os habitantes locais, não são propriamente os emigrantes” afirma a lojista Sandrina Almeida.
“Habitantes locais. Já há um ou outro emigrante. Já atendi 4 ou 5 emigrantes, mas não ainda muitos, não.”, corrobora Gracinda Gomes.
“Habitantes locais. Em anos passados, nesta altura eram mais os emigrantes, aderiam mais. Neste momento não. Eles vem, e acho que vão todos para a barragem”, diz Elizabete Rodrigues, proprietária de uma loja de roupa.
Ainda assim, é unânime que a época de saldos ajuda a escoar alguns produtos.
Contudo, alguns lojistas que resistem à adesão aos mesmos. É caso de Carlos Alberto Reimão que opta por trocar os saldos por promoções.
“ Não fazemos saldos porque fazemos descontos diretos nas mercadorias, como elas estão marcadas. Todos os anos fazemos assim e não pomos papéis de saldos.
Acho que os saldos não são na hora exata, são muito cedo, deviam ser mais tarde. Lá para o fim de agosto, inícios de setembro, então aí tudo bem.
Se as casa estão cheias de mercadoria, estão à espera que venha mais gente, como é o caso da emigração e isso tudo, a perspectiva é de vender mais alguma coisa. Está-se a saldar antes, e não acho muito bem, por isso não faço.”
A época oficial de saldos termina a 15 de Setembro, e os comerciantes afirmam que são os habitantes locais quem mais compram nesta altura.
Escrito por ONDA LIVRE
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