A Confraria Ibéria da Castanha lança um apelo ao governo para que autorize a introdução no ecossistema nacional de um parasitoide que combata a vespa do castanheiro.
Recorde-se que a vespa do castanheiro é uma nova praga que afecta soutos em vários países e que foi detectada no mês passado em Barcelos, o que significa que a chegada ao nordeste transmontano já esteve mais longe.
A Confraria Ibéria da Castanha apoia o IPB e a UTAD que está a desenvolver um plano de luta biológica para esta praga.
Paulo Hermenegildo, recém-nomeado Grão Mestre da confraria, diz que uma das principais prioridades para este mandato é estar atento a este problema e apelar ao governo que autorize a introdução do parasitoide. “Teremos que estar atentos. Com o apoio do IPB e a UTAD temos de tentar estabelecer uma dinâmica para ver se não nos acontece como aconteceu em Itália há uns anos. Para isso é importante que o nosso governo também colabore no sentido de agilizar autorização para injectar no ecossistema um parasitoide no sentido de matar a vespa. Esperemos que essa autorização seja rápida” frisa.
O Grão Mestre quer organizar sessões de esclarecimento sobre estas e outras preocupações para os produtores de castanheiros. A primeira vai ser um fórum que faz parte do programa da próxima edição da Norcaça, Norpesca e Norcastanha, que irá decorrer em Bragança, em Novembro.
Esta feira coincide com a época da apanha da castanha, facto que leva a que muitos produtores não participem nas actividades. Paulo Hermenegildo espera que este ano os produtores compareçam em massa, considerando que o fórum vai contribuir bastante para o desenvolvimento da produção de castanha.
“É muito importante para os nossos produtores estarem informados para colherem mais tarde”, considera.
A Confraria Ibérica da Castanha foi criada em 2007. Tem cerca de 80 confrades portugueses e espanhóis. A nova direção tem ainda como objectivo conseguir, brevemente, uma sede com o apoio do Município de Bragança.
Escrito por Brigantia
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