O semanário A Voz de Trás-os-Montes, sediado em Vila Real, fechou hoje as portas, no mesmo dia que os jornalistas e funcionários receberam as cartas de despedimento.
Com edições regulares desde 1943, o jornal já não vai estar nas bancas na próxima quinta-feira.
Fonte ligada ao processo disse à agência Lusa que os seis funcionários e jornalistas receberam hoje as cartas de despedimento, nas quais a direção fala em fatores que se prendem com a crise que atravessa a imprensa regional.
Dificuldades que terão sido acentuadas porque, recentemente, o semanário perdeu um processo judicial contra uma funcionária, a quem terá que pagar uma indemnização.
A Lusa tentou obter esclarecimentos por parte da direção do jornal, o que não foi possível até ao momento.
A publicação tinha uma tiragem média de 6.000 exemplares, sendo um dos maiores órgãos de comunicação social regional da região transmontana.
O jornal é gerido por uma sociedade, mas o título "A Voz de Trás-os-Montes", segundo a sua ficha técnica, pertence às Conferências de São Vicente de Paulo, inseridas na Diocese de Vila Real.
O distrito de Vila Real tem assistido ao encerramento de alguns órgãos de comunicação social locais e regionais nos últimos tempos, como por exemplo os jornais "Semanário Transmontano" em 2011 e mais recentemente o "Mensagens Aguiarenses".
Lusa
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