Pais levam livros de familiares às livrarias para ver se podem ser usados este ano
O regresso às aulas traz a dúvida se os manuais escolares de anos anteriores podem servir no novo ano lectivo. Hoje em dia é possível comprar os livros através da Internet, mas as livrarias e papelarias do comércio local garantem que a ligação com o cliente “cara a cara” continua a ser importante, não só para eventuais trocas ou devoluções que possam ser necessárias, mas também para ajudarem os pais a verificarem quais os livros correctos e se podem ou não ser reutilizados manuais de anos anteriores. “Quando precisam de alterar ou anular a encomenda é mais fácil na papelaria ou livraria do que na Internet. Também temos tido algumas situações em que os clientes trazem livros que lhes são cedidos por amigos e familiares para nos perguntar se podem servir para este ano”, salienta Jorge Morais, da papelaria Brigoffice, em Bragança.
Este mês, o orçamento fica mais sobrecarregado para muitas famílias e isso faz-se sentir na hora de encomendar os manuais. “Aquilo que eu noto é que as pessoas não têm dinheiro e algumas delas acabam por adiar as encomendas dos livros à espera que lhes cedam manuais para ver quais é que têm mesmo de encomendar”, acrescenta Jorge Morais.
Os livros escolares apresentam uma margem reduzida para os comerciantes, o que faz com que não haja grandes descontos nestes artigos. A maioria oferece descontos de uma percentagem do valor dos livros em material escolar e algumas facilidades de pagamento.
Com base em facturas de clientes reais da Brigoffice, em média os livros ficam mais caros no 7.º ano e mais em conta no 1.º Ciclo do Ensino Básico.
in:jornalnordeste.com
Sem comentários:
Enviar um comentário