O impedimento para a abertura prendia-se com a falta de contratos-programa com o Instituto de Segurança Social e a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS). Os acordos foram assinados na presença do secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho, na cerimónia de inauguração.
O presidente da Câmara Municipal de Mirandela, António Branco, ficou satisfeito com a concessão dos acordos, mas criticou o atraso de todo o processo. “Foi uma unidade financiada por fundos comunitários, logo tinha o acordo do Estado quando foi financiada”, disse o autarca.
O presidente da autarquia refere que foi “uma luta bastante difícil” e lamenta que a unidade não tenha sido “dotada a 100 por cento do número de acordos”. O equipamento tem 43 camas, das quais 20 estão reservadas a cuidados de longa duração e manutenção e 10 destinadas a tratamentos de média duração e reabilitação. 13 vagas permanecem sem acordos.
O provedor da Santa Casa da Misericórdia, Manuel Araújo, adiantou, no entanto, que pretende “utilizar as restantes camas para outras valências”, tendo já recebido autorização da ARS Norte para esse efeito. Ficam a faltar as negociações com a Segurança Social e o HTQ.
Já o secretário de Estado afirma que “gostaria de assinar todos esses acordos na próxima semana”, no entanto, argumenta que para tal é necessário encontrar os recursos financeiros. No entanto, sublinha que as instituições “sabiam ao que iam” quando avançaram para a construção dos equipamentos. “As pessoas sabiam que não havia lugar a acordos, mas agora as obras acabaram e tinham a expectativas de vir a celebrá-los”, aponta Agostinho Branquinho.
in:jornalnordeste.com
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