A Unidade Local de Cuidados Paliativos (ULCP) do Planalto Mirandês vai começar a ser financiada pela autarquia de Mogadouro, depois de ter sida obtida a concordância da Assembleia Municipal para a realização de um protocolo que envolve mais sete entidades.
A ULCP atua num território correspondente aos concelhos de Mogadouro, Miranda do Douro e Vimioso, tendo até aqui conseguido sobreviver graças ao apoio Fundação Calouste Gulbenkian.
Até aqui, explicou hoje o autarca de Mogadouro, Francisco Guimarães, citado pela Agência Lusa, “o montante necessário ao funcionamento da ULCP do Planalto Mirandês, 30 mil euros anuais, era suportado pela Fundação Calouste Gulbenkian, que chegou a comparticipar o arranque do projeto com 75 mil euros”.
Mas agora o protocolo passa a congregar a unidade Local de Saúde do Nordeste, os municípios de Mogadouro, Miranda do Douro e Vimioso e as Misericórdias de cada uma dos três concelhos nordestinos, no financiamento desta unidade que presta apoio diário a mais de 60 famílias.
“Dos 30 mil euros anuais necessários, as autarquias vão comparticipar a ULCP de forma proporcional ao número de habitantes de cada concelho e cada município só poderá comparticipar o projeto após a aprovação da respetiva Assembleia Municipal”, referiu Francisco Guimarães à Agência Lusa.
A ULCP é a única equipa domiciliária de cuidados paliativos em toda a região transmontana e duriense e já chegou a congregar no terreno três equipas multidisciplinares constituídas por cerca de trinta profissionais de saúde, onde se incluiam médicos, psicólogos, nutricionistas e enfermeiros.
in:noticiasdonordeste.pt
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