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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Comidas Conversadas, novo livro de António Manuel Monteiro

Comidas conversadas – memórias de herança transmontana são conversas e histórias de comeres, cibos de gana a outros apetites, reencontros e partilha de costumes, meras curiosidades, falas e enguiços, com especial referência a Trás-os-Montes e Alto Douro. Resultaram de um percurso pessoal, técnico e de vivências várias. É o início de um pequeno e modesto roteiro de memórias comestíveis e de algumas transmontanices – de Torre de Moncorvo a Évreux, de Freixo de Espada à Cinta a Şanliurfa, de Vinhais a Meknès ou de Mirandela a Ponta Delgada.
     A marcha dos alimentos ao lado da história das religiões, as estórias imateriais e a utopia diária da vida como a argamassa solidificante do edifício da História e a razão do ser das suas estórias, o contento ao aperto fisiológico e o sublimar dessa função, os comeres e os falares enjeitados ou a ilusão e a racionalidade das escolhas existenciais, são, tão-só, motes para a conversa e pretextos ao elogio da castanha ou à eterna paciência de beber vinho, à espera de outros tempos ou aos equívocos agro-alimentares, à excelência dos produtos de identidade territorial ou à virgindade do azeite… enfim… à comemoração da memória e da simplicidade dos saberes.
     A memória é, naturalmente, a capacidade de permanência face ao tempo que corre e que passa – o salvar do passado para serventia do Futuro que queremos!

AMMonteiro

Nota de Abertura
     Com a publicação deste livro, iniciamos uma colecção de gastronomia e cultura, à qual se irão juntar obras importantes para um melhor conhecimento das tradições alimentares portuguesas, capítulo fundamental para entender as actuais circunstâncias da mesa, e seus atos conviviais, partindo do pressuposto de que «não há futuro sem passado». A alimentação, finalmente considerada como património imaterial, é um elemento diferenciador da cultura dos povos, e assim assume um papel de relevo na história da humanidade.
     António Manuel Monteiro é um autor invulgar e possuidor de um rico conhecimento das tradições nacionais, com particular incidência da memória transmontana. A sua escrita, com um vocabulário muito próprio, ou das gentes de para lá dos montes, é um dos fascínios desta obra. No entanto, e para uma melhor leitura, foi criado um glossário simples e elucidativo dos vocábulos menos utilizados. O vigor da informação e a precisão das fontes que confirmam as suas afirmações fazem do conjunto destes textos uma documentação fundamental para quem queira entender a forma como alguns produtos, ou algumas receitas, chegaram até nós.
     A Âncora Editora orgulha-se de poder começar esta colecção com este livro e este autor.

Virgílio Nogueira Gomes

Director da colecção

Nota: Apresentação do livro na Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo no dia 29, por Rogério Rodrigues.

in:altm-academiadeletrasdetrasosmontes.blogspot.pt

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