Missão reciclar passou pela primeira vez pelo Nordeste transmontano
A campanha da Sociedade Ponto Verde, que percorre o País, contemplou também este ano os municípios abrangidos pela Resíduos do Nordeste. Durante a semana passada, a “Missão Reciclar” percorreu os 12 concelhos do distrito de Bragança e Vila Nova de Foz Côa e bateu à porta de mais de 25 mil habitantes para lhe explicar como se deve reciclar e oferecer ecopontos domésticos. O objectivo é convencer quem ainda não recicla a passar a fazê-lo e quem já o faz a adoptar melhores práticas.
António Pereira de 89 anos recebeu a missão reciclar à porta de casa, em Mirandela. Já separa “o vidro, as latas, que vão para o lado do metal, e o papel põe-se no papelão”. Madalena Gabriel admite que quando está em Mirandela não recicla. “Quando estou em Braga, separo tudo, aqui não, mas uma vez que me dizem que há um ecoponto ali atrás, vou começar a separar”, afirma a moradora. Residente em Mirandela, José Augusto está habituado a reciclar. “Há vários anos que faço isso, há os ecopontos e a gente tem de cumprir as determinações”, afirma o reformado de 82 anos.
A iniciativa é fruto da colaboração da Resíduos do Nordeste com a Sociedade Ponto Verde. “A entidade nacional desenvolveu uma missão de sensibilização para a separação de embalagens de outros resíduos e decidiu abranger a nossa área geográfica”, explica Paulo Praça, director-geral da Resíduos do Nordeste.
A equipa fez um contacto directo, “indo a casa das pessoas, bate à porta, interpela directamente as pessoas, dá conselhos e incentiva com a oferta de ecopontos domésticos, procurando que os cidadãos melhorem a sua colaboração na reciclagem”, esclarece o responsável.
Nos 13 concelhos abrangidos pela Resíduos do Nordeste existem 600 ecopontos (um por 233 habitantes) e 14 ecocentros, que receberam o ano passado 2700 toneladas de material reciclável.
in:jornalnordeste.com
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