As duas modalidades ganham cada vez mais terreno numa região onde, à semelhança de outras zonas do país, o desporto rei continua a dominar as preferências. Mas, o domínio já não é total. O gosto em andar de bicicleta está a aumentar e os brigantinos rapidamente passaram da vertente lazer para a competição. O número de praticantes de BTT e ciclismo com licenças desportivas cresceu a olhos vistos. Em 2010 não chegava a 341; centena filiados na Associação Regional de Ciclismo e Cicloturismo de Bragança (ACB), atualmente já passa os 400. 451 para sermos mais precisos. “De facto supera as expectativas. No entanto, temos a noção de que o número não vai crescer. O objectivo é manter. A Federação Portuguesa de Ciclismo dá-nos conta que em termos de capitação do número de licenças por habitante temos o maior número do país, também nós temos pouco habitantes é certo”, adianta Nuno Santos, presidente da ACB.
O Open de BTT é um bom exemplo do boom de praticantes. Este ano realizaram-se oito provas, mas em 2015 pode aumentar para dez. É que há cada vez mais clubes interessados em organizar uma prova do Open, que traz participantes de vários pontos da zona norte do país e também de Espanha ao distrito de Bragança. Em termos de calendário dez provas não é viável. “Estamos com um problema que vamos ter que resolver em breve. A opinião é que mais que oito provas torna-se um circuito muito pesado. Provavelmente vamos ter que ficar pelas oito provas. Há clubes que se candidataram que vão ficar de fora da organização em 2015”, refere Nuno Santos.
Mas, no calendário da ACB há já provas garantidas com a Rota do Azeite em Valbom dos Figos ou a Maratona do Azibo em Macedo de Cavaleiros.
in:jornalnordeste.com
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