A Comissão Europeia divulgou, ontem, a lista dos 420 candidatos, selecionados de 38 países, nomeados para o Prémio de Arquitetura Contemporânea da União Europeia 2015 e o projeto do arquiteto Manuel Graça Dias, que ainda não abriu as portas ao público, é um dos 19 portugueses nomeados.
O prémio, no valor de 60 mil euros, foi instituído em 1987 pela Comissão Europeia e pela Fundação Mies van der Rohe, com sede em Barcelona, e pretende destacar o excelente trabalho de arquitetura que tem sido desenvolvido nos últimos dois anos através da contribuição de profissionais na União Europeia no desenvolvimento de novas ideias e tecnologias, bem como pretende demonstrar a importância desta arte na construção das cidades.
Em cada edição bienal, o júri seleciona dois trabalhos: um que recebe o Prémio de Arquitetura e outro uma Menção Especial de trabalhos de Arquitetura Emergente, ambos, em reconhecimento de suas qualidades conceituais, técnicas e de construção.
O júri seleciona ainda um conjunto de finalistas de obras que serão incluídas na publicação de um catálogo e numa exposição itinerante europeia.
O Museu da Oliveira e do Azeite de Mirandela – que transforma uma antiga moagem num museu que garante exclusividade à oliveira e ao azeite – foi um dos 19 projetos portugueses selecionados. Curiosamente, foi uma obra que teve sucessivos atrasos, devido a um processo jurídico e falta de financiamento. Levou nove anos a ser concluída, com um investimento a rondar os 700 mil euros, mas ainda não abriu as portas, estando a ser definido todo o seu conteúdo que deverá aumentar os custos em cerca de 200 mil euros. O museu poderá ser inaugurado na Primavera de 2015.
Informação CIR (Rádio Terra Quente)
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