Há cada vez mais estudantes estrangeiros em Bragança e tem diminuído a comunidade imigrante que procura a cidade para trabalhar. Esta é a convicção do presidente da Câmara Municipal de Bragança. Hernâni Dias marcou presença, no sábado, no tradicional encontro da comunidade internacional, que este ano juntou cerca de 350 pessoas de 21 nacionalidades.
“Eu acho que a tendência é haver menos imigrantes a trabalhar, provavelmente mais imigrantes se forem considerados dessa forma os estudantes, mas menos gente a trabalhar. Creio que também algumas pessoas pelo facto de terem vindo para países estrangeiros, nomeadamente para Portugal, terem conseguido eventualmente ganhar algum dinheiro e refazer a sua vida nos países de origem, fez com que houvesse um abandono dos países para onde tinha ido”, constata o autarca.
Ainda assim para muitos imigrantes que vieram para Bragança à procura de uma vida melhor voltar à sua terra natal para já não é opção. “Adoro Bragança. Estou cá há 16 anos e aqui fico. Não penso em voltar. Sou do Rio de Janeiro, é uma diferença enorme, mas eu prefiro Bragança ao Rio de Janeiro”, afirma Júlio Batista.
Os estudantes estrangeiros também se mostram rendidos às tradições transmontanas.
É o caso de Mickaela Wang que veio da China para Bragança aprender português. “A experiência aqui é muito nova para mim, porque antes nunca vim para a Europa e Bragança é uma cidade muito pequena, mas muito internacional. Há muitos costumes aqui muito diferentes da China. Vou ficar aqui durante 10 meses. Talvez vou arranjar um trabalho em Portugal”, afirma a estudantes chinesa.
Actualmente, a maior comunidade imigrante em Bragança é a brasileira, seguindo-se as comunidades dos países de língua oficial portuguesa.
Escrito por Brigantia
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