O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Bragança confessa que é difícil garantir a sustentabilidade dos equipamentos na área da infância. Eleutério Alves justifica a diminuição de crianças nas creches e jardins de infância da Santa Casa não só com a baixa taxa de natalidade mas também com concorrência rede pré-escolar pública.
“A rede pré-escolar pública do Município retira procura por parte dos pais no âmbito da rede solidária. Primeiro, porque pagam menos e segundo, porque a procura que existe não é suficiente para a oferta”, sublinha Eleutério Alves.
O provedor quer remodelar todos os equipamentos da instituição e criar um Centro de Noite. Obras que pretende candidatar ao novo quadro comunitário de apoio e que, no seu conjunto representam um investimento de cerca de 10 milhões de euros.
Quanto à possibilidade de um edifício onde funciona um infantário da Santa Casa vir a transformar-se num restaurante da rede McDonald’s, Eleutério Alves esclarece que o espaço é propriedade da Segurança Social. Assegura contudo que tem a garantia da instituição e da empresa que, caso as negociações avancem, será construído um novo edifício que possa substituir o actual. “Qualquer negociação que possa existir terá de ser entre estas duas entidades que nos garantiram que, caso cheguem acordo, o equipamento não fechará portas enquanto outro não estiver aberto e a funcionar, no local que considerarmos mais adequado”, frisa o provedor.
Estes são alguns dos temas abordados pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Bragança no “5 Perguntas” desta semana.
Pode ouvir a entrevista, na íntegra, hoje aqui na Brigantia, depois das notícias das 17 horas e ler na edição desta semana do Jornal NORDESTE.
Escrito por Brigantia
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