O primeiro dia da XIX Feira da Caça e do Turismo foi ontem, com os expositores expectantes para os próximos dias.
Entre os cerca de 200 expositores presentes, falámos com Adérito Estanislau Alves e José Cascais, ambos de Macedo de Cavaleiros, e com Jorge Dias, que vem, pela primeira vez, de Braga.
“Queria ver se vendia alguma coisa, agora sei lá, vamos ver, não posso garantir porque estamos em crise. Hoje posso dizer que não estou descontente apesar de ser um dia fraco pois é o princípio da feira.
Ora bem é o primeiro dia, uma abertura num dia de semana é fraco, mas há convívio, os expositores também estão a terminar de montar, esperamos que amanha, sábado e domingo esteja a mais alto nível. Esta feira tem vindo a crescer de ano para ano e tem-se tornado uma feira com um cariz diferente de mais convívio, dado a própria temperatura do exterior convidar a quem está no interior a não sair pois tem todas as condições desde a restauração, a exposição a degustação, em todas essas vertentes em que as pessoas se sentem bem cá 1hora 2horas, 3horas, 4horas, por aí fora.
As expetativas não são elevadas nem são muito exageradas mas temos consciência dos tempos que corremos e aguardamos que seja o melhor para toda a gente, num esperamos grandes objetivos desta feira.”
Os três estão pavilhões de exposição diferentes – turismo, gastronomia e caça –e levantam o véu sobre a variedade que é possível encontrar, até domingo.
“É tudo em madeira os carrinhos, os burrinhos, estas pecinhas pequenas que são as peças do linho e as peças de onde antigamente se criavam os bebes, certas ferramentazinhas, tudo isto é feito por mim, os teares, os carrinhos dos bois isto tudo. Onda Livre – Quanto tempo é que demora a fazer aqueles carrinhos maiores com os bois? Aquele carrinho dos bois leva mais de uma semana a deixá-lo assim prontinho.
Este ano nós privilegiamos a região de Trás-os-Montes, essencialmente vinhos produzidos aqui na região e iremos ter degustações por dia de 3,4 marcas cada dia.
Vai encontrar vestuário em pele, em que as peles são fabricadas em Portugal, hoje é uma das poucas coisas que vocês podem encontrar porque grande parte dos expositores representam muitos artigos intitulados portugueses mas que só tem uma etiqueta a dizer Portugal, mas as pessoas que as adquirem esses mesmos produtos por vezes não se certificam que são fabricados em Portugal. Isto não é um exagero dizer que é um artigo 100% português desde as etiquetas, cabide, pele e mão de obra.”
Decorre até domingo a XIX Feira da Caça e do Turismo, em Macedo de Cavaleiros, num região que se assume como a feira da caça.
Logo mais, Às 18h, dá-se a abertura oficial, com a presença do secretário de estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito.
Escrito por ONDA LIVRE
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