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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Politécnico de Bragança. Ninguém vai entrar com nota negativa no exame nacional

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) rejeitou hoje qualquer intenção de facilitismo na proposta do Conselho Coordenador, sustentado que ninguém entrará com nota negativa e que se pretende valorizar todo o percurso escolar do aluno.
Sobrinho Teixeira votou favoravelmente a proposta do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) para que o ingresso nestas instituições não dependa apenas da aprovação no exame nacional, o que levou ao abandono deste organismo dos politécnicos de Lisboa, Porto e Coimbra.

"Ninguém vai entrar com nota negativa no exame nacional", enfatizou o presidente do IPB, em declarações à Lusa, vincando que a intenção é que "seja contabilizado todo o percurso escolar de 12 anos conjugado com uma percentagem do exame nacional".

Para Sobrinho Teixeira, a proposta apresentada dia 13 ao Governo vem de encontro ao que é defendido por vários setores, que "o percurso escolar dos alunos está muito mais ligado ao seu desempenho académico durante os 12 anos do que ao exame".

Para este dirigente, aqueles que põem em causa esta proposta transmitem a ideia de que o país tem "uma data de professores do secundário e do básico que são perfeitamente incompetentes, que estão a falsear notas e que estão a falsear aquilo que é o percurso académico dos alunos e que tudo o que determina a sua realidade é apenas um exame de hora e meia".

"E eu acho que isso é muito pobre para um país. É um país que não confia no seu sistema de ensino", acrescentou.

Sobrinho Teixeira lembrou que o país está já a sentir falta de engenheiros e técnicos e "há uma série de jovens que gostariam de ingressar no Ensino Superior, que têm capacidade e não conseguem, porque aquilo que foi o seu percurso de doze anos depois não é condizente com aquilo que é a avaliação de hora e meia".

O que o CCISP defende, segundo o presidente do IPB, é que "não deve ser só o exame a determinar tudo, mas deve entrar com uma percentagem para gerir uma uniformização de critérios a nível nacional".

A proposta do CCISP foi aprovada com 11 votos a favor e quatro contra, nomeadamente dos politécnicos de Lisboa, Porto e Coimbra que enviaram uma carta ao presidente a anunciar a sua desvinculação.

O presidente do politécnico revelou que os três politécnicos em causa "expressaram que estão de acordo com a proposta e acham que é uma boa proposta, não estão de acordo é que seja apenas feita para o sistema de Ensino Superior Politécnico".

Sobrinho Teixeira defendeu que o CCISP "apenas pode fazer propostas para o sistema politécnico" e afirmou que "não se sabe se o CRUP vai ou não avançar uma posição semelhante".

O presidente do IPB rejeitou ainda que a proposta vá aprofundar a diferenciação entre universidade e politécnicos e lembrou que já existem diferenças no acesso, concretamente com os jovens que frequentam cursos de especialização tecnológica ou os novos diplomas de técnicos superior profissional que podem prosseguir os estudos nos politécnicos com um exame interno e têm de fazer específicas para as universidades.

Relativamente à posição dos três maiores politécnicos do país, Sobrinho Teixeira, afirmou que "fruto da densidade populacional têm realidades e perspetivas nem sempre coincidentes com o resto das instituições" e isso "já vinha sendo palpável nas discussões sobre o roçamento e a forma como o orçamento seria distribuído e sobre as missões das instituições em relação às regiões".

Lusa

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