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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Santa Ana, a Virgem e o Menino

Museu: Museu Abade de Baçal
N.º de Inventário: 1040
Supercategoria: Arte
Categoria: Escultura
Denominação: Santa Ana, a Virgem e o Menino
Autor: Desconhecido
Local de Execução: Alcobaça
Datação: XVIII d.C.
Matéria: Madeira
Técnica: Madeira entalhada, estofada e policromada
Dimensões (cm): altura: 67; largura: 42,5; profundidade: 28; 
Descrição: Escultura em madeira estofada e policromada, imbuída de cânones arcaizantes que representa três figuras: Santa Ana, a Virgem e o Menino. Este tipo de representação das Santas Mães era muito frequente durante a Idade Média. A flexibilidade com que os artistas variavam a escala das figuras prendia-se com o valor simbólico da representação em detrimento da visão realista e objectiva, contudo, nesta peça, o hieratismo medieval é substituído pela interpretação naturalista, acentuando a envolvência afectiva da Família da Virgem. Nesta obra denota-se a habilidade do escultor que utilizou um único lenho, bifurcado, para a composição das figuras principais. A sua base maciça e compacta, mantém a forma do cepo original, e é composta por oito querubins com cabelos castanhos, pele clara, faces rosadas e rechonchudas (quatro de cada lado) que espreitam entre espessos turbilhões de nuvens. Sobre a base do lado esquerdo ergue-se a Virgem, com cabelos castanhos ondulados de pele clara e faces rosadas, aparecendo ricamente vestida, numa visão quase profana e cortesã pela opulência das vestes, polícromas (em tons de azul, vermelho, verde e com decoração dourada) e pelo cuidado do penteado. A seu colo o Menino nu de pele rosada, está esculpido numa peça extensa e tem o braço direito partido, debruça-se para a Santa Ana que aparece majestaticamente sentada e encontra-se do lado direito da composição, amparando-o com a mão direita e com a mão esquerda segura cachos de uva, numa alusão ao futuro sacrifício do Redentor. A Santa Ana tem cabelos castanhos, pele clara e faces rosadas. Apresenta um toucado, sobre a cabeça, de cor branca com faixa dourada a debruar, e vestes de tons alaranjados verdes e dourados. Tem o indicador da mão direita partido. As vestes, das duas mulheres, são debruadas por pequenas incisões circulares assim como os motivos florais que as decoram. O movimento é sugerido pelo voltear das vestes das Santas Mulheres e pelo debruçar da criança. 
Incorporação: Outro - Fundo Antigo do Museu

Direção Geral do Património Cultural

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