O presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, José Luís Correia, não quis comentar esta decisão prometendo uma reação para os próximos dias, mas à Agência Lusa disse que está a ser “um processo muito difícil de gerir” e que “espera que tudo se resolva porque senão o concelho via ter aqui uma trapalhada durante muito tempo”.
O município pretende investir entre 2,5 a três milhões de euros num novo edifício para o complexo termal, que de um lado esbarra com a futura albufeira e do outro com as limitações da Reserva Ecológica Nacional.
Segundo explicou, o projeto para a construção do novo balneário com 12 a 13 quartos para alojamento e restaurante panorâmico sobre o rio Tua, foi submetido para pareceres das entidades competentes no processo e obteve “já o parecer desfavorável da APA.
Isto porque uma pequena parte do balneário colide com a linha de proteção da futura albufeira da barragem, que se encontra em fase de conclusão, a poucos quilómetros do local, e vai elevar o nível do rio naquela zona do Vale do Tua.
O autarca acrescentou que “com boa vontade de todas as entidades, tudo se pode resolver”, mas que até ao momento ainda não encontrou abertura.
Informação CIR (Rádio Ansiães)
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