Um pastor de 46 anos, acusado de homicídio qualificado agravado, começou esta quarta-feira ser julgado no Tribunal de Vimioso, tendo confessado que disparou, mas "sem intenção de matar".
Perante o coletivo de juízes, o arguido afirmou: “Peguei na arma e atirei ao vidro do lado esquerdo da carrinha". "Não sabia se a vítima, [um homem de 40 anos] estava morto ou vivo", acrescentou.
Apesar de instado, diversas vezes, pelo juiz presidente e pelo procurador do Ministério Público, o arguido não entrou em detalhes sobre os contornos do crime que lhe é imputado, afirmando apenas que, após o disparo, pediu socorro e alertou a GNR, entregando-se "voluntariamente" às autoridades.
Disse ainda, perante o tribunal, que os desentendimentos entre as partes tinham começado há mais de oito anos.
Os factos ocorreram no dia 25 de junho de 2014, cerca das 09:30, na freguesia de Santulhão, no concelho transmontano de Vimioso, quando o arguido efetuou um disparo de arma de fogo em direção à vítima, o que lhe determinou a morte.
Na origem do crime terá estado um “ajuste de contas”, segundo referiram as autoridades policiais.
O julgamento continua no dia 11.

em primeiro a vitima tinha 40 anos e não 45 dois filhos menores que dependiam completamente dele. e (ajuste de contas ?!) como a vitima ajustava contas com as mãos? frente a uma arma de fogo.... aquilo foi sim uma espera como quem faz uma espera ao javali, por um homem completamente desequilibrado e que não é a primeira vez que é preso por motivos semelhantes
ResponderEliminar