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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 3 de março de 2015

Rio Sabor e Afluentes

O “Rio SABOR” é um curso de água internacional, uma vez que o mesmo tem a sua nascente na Sierra de Gamoneda, na província espanhola de Zamora, bem no final meridional dos Montes de Léon. Pouco depois entra em Portugal, atravessando a Serra de Montesinho, no distrito de Bragança.
É um dos muitos afluentes do Rio Douro pela sua margem direita; passa junto da cidade de Bragança, recebendo as águas do rio Fervença, e desaguando a jusante da Barragem do Pocinho, na aldeia da Foz do Sabor, que pertence ao concelho de Torre de Moncorvo.
No seu leito foi construída pela EDP (Eletricidade de Portugal) a polémica barragem do Baixo Sabor, cuja construção – iniciada no ano de 2008 – chegou a estar parada devido aos protestos de associações regionais e grupos ambientalistas.
O comprimento total deste rio é de 120 quilómetros.
RIO ANGUEIRA
O “Rio ANGUEIRA” a que também apelidam de “Ribeira da Angueira” é um curso de água internacional, visto nascer junto a Alcanizes em Espanha.
Até desaguar no rio Sabor, entra em território português em São Martinho de Angueira, freguesia do concelho brigantino de Miranda do Douro. Depois atravessa o concelho de Vimioso, banhando Angueira, Serapicos, São Joanico, Campo de Víboras, Uva e Algoso.
Uma das espécies típicas deste rio encontra-se, atualmente, em vias de extinção. Trata-se do lagostim de “pata branca” cuja população tem vindo a diminuir drasticamente, nos últimos anos.
Ao longo do seu percurso, vários açudes armazenam água que vem a ser utilizada , no período de Estio, na rega das hortas que o ladeiam. Não há ainda muito tempo, que a água destes açudes fazia girar os diversos moinhos de trigo e centeio. Junto dos moinhos de Terroso, da Edra e da Senhora – todos na povoação de Angueira – está a casa do moleiro, construção de xisto, de dois pisos, que era usada como casa de habitação da família daquele. Fora estes, existiam, ainda, os moinhos do Gago, do Telhado e da Nalsa ou Ribeira de Baixo (todos no limite da mesma aldeia) mas que presentemente se encontram em avançado estado de ruína ou degradação.
Nestes tempos mais recentes, tem vindo a ser feito um esforço enorme no sentido da recuperação de alguns destes açudes e da melhoria das suas acessibilidades. Em Angueira, e com o apoio de fundos comunitários, recuperou-se o açude da Ponte da Cavada, reconvertendo-se o espaço anexo num Parque de Merendas; recuperou-se o Forno da Telha do Povo, localizado nos Pontões; limpou-se a mata do Múrio; recuperaram-se e melhoraram-se os caminhos rurais entre a capela de São Sebastião e o açude do moinho de Terroso. Foram, ainda, beneficiadas as acessibilidades entre a aldeia, a Edra e o Terroso, facilitando o acesso às hortas e aos moinhos de Terroso e ao Castro do Gago.
RIO AZIBO
O “Rio AZIBO” que nasce na Serra da Nogueira no concelho de Bragança, no lugar de Rebordaínhos, tem a extensão de meia centena de quilómetros.
Atravessa o concelho de Macedo de Cavaleiros, onde foi construída a Barragem do Azibo, na freguesia do Vale da Porca.
Desagua na margem direita do Rio Sabor na localidade de Lagoa do concelho macedense.
RIO FERVENÇA
O “Rio FERVENÇA” nasce na Serra da Nogueira a 1300 metros de altitude, desaguando no Sabor a 480 metros. Este curso de água banha diversas povoações, servindo parte da sua água para rega de culturas e pomares da Veiga de Gostei e de Castro de Avelãs. Durante o seu percurso atravessa vários terrenos, muitos dos quais destinam-se à agricultura e pecuária.
Durante vários anos, na cidade de Bragança, este rio foi utilizado como recetor dos esgotos urbanos, na Ponte do Jorge e no Jardim Doutor José de Almeida.
No entanto, no âmbito do programa “polis” determinadas zonas foram requalificadas, o que obrigou a uma limpeza aprofundada daquele curso de água, colocando coletores nos esgotos, devolvendo-se, dessa forma, o rio à cidade; tornando-se o corredor do Fervença um dos locais mais aprazíveis para passeio e prática de atividades ao ar livre.
Atualmente, e no que toca à qualidade da água do rio, encontra-se despoluído no que diz respeito a efluentes domésticos, dentro de toda a zona que atravessa a cidade de Bragança.
RIO MAÇÃS
O “Rio MAÇÃS” é um rio internacional dado nascer na Serra da Coroa (sierra de la Culebra), na província espanhola de Zamora, por cima da aldeia de Manzanas, de onde deriva o nome.
Por duas vezes faz fronteira entre os dois países ibéricos; primeiro, entre os marcos de fronteira 415 e 416 e, mais a sul, entre os marcos 437 e 438, desde as aldeias de Manzanas e Petisqueira até Outeiro e Pinelo.
Este rio é um afluente da margem esquerda do Sabor, passando pelas aldeias portuguesas da Petisqueira, Deilão, São Julião, Quintanilha, Paradinha,Outeiro, Pinelo, Argozelo, Carção,Vimioso, Campo de Víboras, Santulhão, Algoso e Junqueira.

Pesquisa, adaptação e compilação de,
TEIXEIRA DA SILVA, AJ

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