O director da Escola Profissional de Agricultura de Carvalhais/Mirandela entende que há falta de regulamentação da certificação formativa.
Manuel Taveira Pereira afirma que as regras não são as mesmas para os vários tipos de estabelecimentos de ensino.
De acordo com o responsável, esta é uma das maiores dificuldades que a escola enfrenta: “As nossas preocupações são a escassez de jovens, a falta vocacional dos jovens e a não certificação dos estabelecimentos de ensino para determinadas formações. E nos estabelecimentos de ensino não sei se deva incluir as empresas privadas de formação, que não são escolas e que concorrem directamente com elas, mas com regras diferenciadas. Nos últimos anos tem sido um pouco facilitada a captação de jovens e adultos”, salienta o docente.
A única escola profissional de agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro tem actualmente 200 alunos. Manuel Taveira Pereira refere que o número de estudantes portugueses tem aumentado e são agora 90 por cento dos que frequentam do estabelecimento de ensino.
O director da instituição salienta que não tem alunos suficientes para as solicitações por parte das empresas e que a taxa de desemprego dos diplomados é de apenas dois por cento. “Não formamos pessoas para o desemprego e não temos neste momento diplomados para todas as solicitações que nos são colocadas pelas empresas. Todos eles têm um futuro garantido uns para o ensino superior, numa média de 30 por cento, e os outros trabalhando por conta próprias ou de outrem”, salienta o representante da instituição.
Os projectos de internacionalização e os investimentos previstos para escola são também assuntos abordados na entrevista ao director da Escola Profissional de Agricultura de Carvalhais, Manuel Taveira Pereira, que pode ouvir depois do noticiário das 5 da tarde ou ler na edição desta semana do Jornal Nordeste.
Escrito por Brigantia
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