É mais um caso insólito ligado à NOS.
Um casal de Macedo de Cavaleiros recebeu uma execução referente a uma alegada dívida que, com juros e despesas de processo, já ascende aos 2147,88€, contraída com a empresa de telecomunicações em 2012. O problema é que as faturas em atraso dizem respeito a uma morada do Seixal, no distrito de Setúbal.
É a Fernanda Vinhas que é dirigida a execução. Diz nunca ter ido, sequer, ao Seixal, e nunca ter tido um contrato com a NOS.
No contrato está o nome completo da esposa de José Vinhas e o número de identificação fiscal. O resto dos dados pessoais não consta no processo, o que leva o casal a acreditar numa usurpação de identidade.
José e Fernanda moraram cerca de 40 anos no Porto, onde trabalhavam, e regressaram à terra natal em junho de 2011, e o alegado contrato terá sido celebrado em setembro de 2011, ou seja, data em que já moravam a tempo inteiro em Macedo de Cavaleiros. Dizem ter serviços NOS em casa, mas no nome de José Vinhas, que garante ter as contas em dia.
O casal afirma que esta situação lhe está a causar desgaste emocional. Contam andar preocupados e angustiados.
À Rádio Onda Livre, o gabinete de Relações Públicas da NOS disse sobre este caso que “após a reclamação apresentada foram naturalmente tomadas todas as medidas necessárias e possíveis, em conjunto com o cliente e outras áreas da empresa, de forma a apurar a verdade e a eventualidade de um terceiro ter usurpado os dados. Apesar da recusa do cliente em ceder a documentação necessária para o cruzamento de dados, a NOS já deu instruções que até ao término do inquérito, a penhora seja suspensa, minimizando eventuais danos para o cliente”.
Há cerca de duas semanas, veio a público um caso semelhante relatado no Peso da Régua, com a empresa NOS a dar a mesma resposta.
Apesar das garantias deixadas pela empresa de telecomunicações, o casal admite processar a NOS, e entretanto já apresentou queixa contra desconhecidos por usurpação de documentos.
Escrito por ONDA LIVRE
Sem comentários:
Enviar um comentário