O quantitativo de benefício para a próxima vindima na Região Demarcada do Douro será fixado a tempo e horas.
Se não for pelo Conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, o IVDP, será pelo próprio Instituto ao abrigo dos poderes que a lei lhe confere.
Anteontem, dia em que foi conhecida a decisão do Governo de entregar à Federação Renovação Douro a nova gestão privada da Casa do Douro, o IVDP iniciou o procedimento necessário à recomposição do Conselho Interprofissional, como explica o presidente do instituto, Manuel Cabral.
Portanto, se não houver perturbações, o Conselho Interprofissional será convocado em tempo de, até 31 de julho, tomar uma decisão tão importante como é o Comunicado de Vindima, onde consta o quantitativo de benefício.
Só que a Associação da Lavoura Duriense, a candidata derrotada no concurso para a Casa do Douro, já disse que vai avançar para os tribunais e conseguir a suspensão da escolha pelo Governo da Federação Renovação Douro.
Se isso impedir a formação do Conselho Interprofissional, será o IVDP a fixar o benefício para a próxima vindima.
E o presidente da Associação das Empresas de Vinho do Porto, António Saraiva, não põe em causa o direito da Associação da Lavoura Duriense contestar o processo por se sentir prejudicada, mas preferia que o Conselho Interprofissional fosse instalado em tempo útil.
Sobre o processo conturbado da eleição da nova gestão privada da Casa do Douro, António Saraiva diz que não está surpreendido com o que se está a passar.
Apesar de toda a polémica que envolve o concurso para a nova gestão da Casa do Douro, há a garantia de que até 31 de julho haverá Comunicado de Vindima, seja decidido em sede de Conselho Interprofissional ou pelo IVDP.
Informação CIR (Rádio Ansiães)
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