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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Confederação do Comércio preocupada com entrega da formação à Educação

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), Vieira Lopes, manifestou hoje, em Bragança, o receio de que a formação profissional passe para a alçada do Ministério da Educação e sirva apenas para cobrir custos."Nós temos receio que uma parte significativa da formação vá cair na alçada do Ministério da Educação, que não tem experiencia na relação com as empresas, e que apenas servirá para cobrir parte dos seus custos", afirmou Vieira Lopes, à margem da assinatura de um protocolo de parceria entre a CCP, a associação comercial local e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) para um curso de contabilidade destinado a 25 desempregados no âmbito da medida Ativa.

Embora ressalvando que o fundamental para a criação de emprego é a recuperação da atividade económica, o dirigente considerou este tipo de medidas "extremamente importante para a competitividade porque uma empresa é mais produtiva se tiver gente qualificada".

O presidente da CCP está, no entanto, preocupado com o processo de desenvolvimento deste tipo de ações no novo quadro comunitário de apoio porque, segundo disse, "o diálogo com o Governo tem sido bastante difícil" e ainda não há "abertura para que as associações empresariais desempenhem um papel importante na dinamização destes projetos".

A principal preocupação manifestada é sobre o papel que o Ministério da Educação irá assumir nesta área da formação e aquele que caberá ao movimento associativo e representantes do setor empresarial

"O diálogo com o Governo tem sido bastante mais difícil, nomeadamente na compreensão do papel do movimento associativo como elemento de ligação às empresas em termos de formação", concretizou.

A confederação teme que "na divisão das verbas e na criação de estruturas para gerirem toda a atividade de formação" não haja por parte do Governo para o novo quadro comunitário de apoio "a mesma abertura" que houve no que agora termina.

A CCP é uma das parceiras do protocolo celebrado hoje em Bragança, que vai permitir a 25 desempregados receberem 200 horas de formação na área da Contabilidade, com uma parte prática em empresas da região.

Este é o segundo curso do género conduzido pela Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB), sendo que o anterior na área de bar e mesa está agora a terminar e, segundo o presidente Victor Carvalho, mais de metade dos 19 formandos que chegaram até ao fim "irão ficar empregados".

Esta formação no âmbito da medida Ativa destina-se a desempregados e é articulada com as necessidades do tecido empresarial local, como explicou o presidente do IEFP, Jorge Gaspar.

Segundo este responsável, em todo o país foi celebrado "um conjunto imenso de acordos" deste tipo com vários parceiros, mas ainda não há dados sobre as primeiras ações, por algumas ainda estarem agora a terminar.

O presidente do IEFP indicou que existem apenas dados de algumas regiões onde estas ações já terminaram, como o Minho, com "empregabilidade direta de 20 a 30 por cento".

Ressalvou, no entanto, que o IEFP mede a empregabilidade destas ações num prazo de seis a nove meses pôs conclusão da formação.

Agência Lusa

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