Em Torre e Moncorvo, este sábado foi dia de homenagear a título póstumo um ilustre filho da terra. Trata-se de Armando Martins Janeira que foi embaixador em várias partes do mundo, destacando-se a estadia diplomática no Japão, entre 1952 e 1955 e entre 1964 e 1971.
Do trabalho do também escritor natural da aldeia de Felgueiras, é destacado o importante papel no reforço das relações luso-nipónicas.
Isso mesmo recordou a Embaixatriz Ingrid Martins, viúva de Armando Martins Janeira. “O Armando procurou reestabelecer os contactos entre japoneses e portugueses desde o tempo dos navegadores”, refere. Para quem não conhece o diplomata moncorvense haverá agora oportunidade de se familiarizar com a figura, através de uma exposição com espólio do próprio patente na biblioteca municipal da vila.
A homenagem a Armando Janeira pelo centenário do seu nascimento foi uma forma de relembrar a vida e a obra do diplomata. “É importante fazer esta evocação, porque se trata de uma personalidade não só com um carácter nacional e internacional mas também por ser um ilustre filho da terra”, refere o autarca de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves.
Na casa onde cresceu, foi descerrada uma placa evocativa e Armando Martins Janeira deu também nome a uma rua em Felgueiras. Durante as celebrações foi ainda apresentada uma fotobiografia do embaixador.
A esposa revelou ainda que dois inéditos do autor deverão ser publicados em breve.
Escrito por Brigantia
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