E, neste caso, as tradições podem ser uma forma de atrair turistas, afirma Mário Teles, presidente da Junta de Freguesia.
Ora, mas voltando aos segadores, juntaram-se bem cedo, pouco depois das sete da manhã, e seguiram para um terreno semeado com “pão” cedido por Francisco Lopes. Diz que dá o terreno porque é “uma festa” e o reviver de outros tempos, dos quais não tem grandes saudades. Antigamente, um dia de jeira a apanhar cereal rendia 60 cêntimos, que tinham o destino traçado.
Depois, às nove da manhã, almoçou-se, as sopas, bacalhau e batatas cozidas, para ter força para a malha, que se fez à tarde, no centro da aldeia.
Entre os que assistiram, encontramos o Celestino Silva, a Cristiana Alves e a Fátima Ribeiro, para quem o processo da ceifa e da malha era desconhecido.
Refugiadas do calor também estavam Maria da Natividade e Isabel Martins, que noutros tempos também iam para o campo segar.
Um dia longo, com destaque para o convívio, o reviver das tradições, e importante para desenvolver o mundo rural, considera Carlos Barroso, vice-presidente do município macedense.
Um dia por ano, há 10 anos, faz-se a ceifa e a malha dos cereais, à moda antiga, em Morais.
Escrito por ONDA LIVRE
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