Entre 120 a 150 toneladas de castanha é o quanto deve chegar nesta campanha à Cooperativa Soutos os Cavaleiros.
A seca, que parece ter interferido em muitas culturas na região, não afetou grandemente a castanha, que até melhorou a qualidade este ano, segundo as declarações de Domingos Ferreira, presidente da direção.
O preço este ano, com o aumento da produção, deve cair. Domingos Ferreira prevê uma queda no valor do quilo da castanha a rondar os 66 cêntimos a menos em relação a 2014.
Países como Brasil ou Espanha já receberam este fruto seco do nordeste transmontano. No entanto, de há três anos a esta parte, o maior comprador é Itália, onde a vespa da galha dizimou, em alguns pontos, 80% dos soutos. As negociações para esta campanha estão a decorrer, apenas com um senão.
Mas este ano a maior novidade da Cooperativa Soutos os Cavaleiros é mesmo o facto de ter abandonado a localidade de Podence, para abrir instalações renovadas na Zona Industrial de Macedo de Cavaleiros. Um trabalho começado pela direção cessante, que deixou de exercer funções a 17 deste mês. São, para já, 170 mil euros de investimento, entre capitais próprios, apoio do município e financiamento do antigo PRODER, de onde vêm 25 mil euros destinados a uma máquina nova que permite selecionar e calibrar 3 toneladas de castanha por hora, o triplo da capacidade da maquinaria de que dispõem atualmente.
Escrito por ONDA LIVRE
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