O director dos centros de saúde de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor garante que há cobertura efectiva de todos os utentes inscritos.
Perante críticas ao funcionamento de centros de saúde proferidas pela autarca de Alfândega da Fé, Berta Nunes, na passada semana, o director coordenador de três unidades de cuidados de saúde primária, Marcelino Silva, assegura ainda que as situações agudas têm resposta no próprio dia.
“Há cobertura efectiva, o que pode não haver, e acontecerá muitas vezes, é que os utentes não serão atendidos de imediato conforme querem. Numa situação aguda temos de atendermos doente com uma situação aguda no próprio dia, e isso acontece através da consulta aberta”, frisa.
A situação considerada mais preocupante pela autarca local surgiu há um ano em meio, quando 1 dos 4 médicos de família ficou de baixa. Os constrangimentos têm sido ultrapassados com recurso à ida de clínicos de centros de saúde de Mirandela e de Carrazeda de Ansiães.
O médico e director coordenador do centro de saúde adianta ainda que no que diz respeito a médicos de família, Alfândega tem um nível de cobertura acima do determinado a nível nacional. “O normal é um médico para 1560 habitantes.
Em Alfândega há 4820 habitantes, 4 médicos de família e cada médico tem em média 1200 utentes. Um deles está de baixa, mas para utentes três médicos vão todas as semanas para que haja maior resposta”, salienta ainda. No entanto, Marcelino Silva reconhece que a idade do corpo clínico pode contribuir para que o atendimento não corresponda às expectativas de quem se dirige ao centro de saúde de Alfândega da Fé.
O director coordenador dos centros de saúde de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor garante mesmo que na avaliação do desempenho aos indicadores de cuidados de saúde primários houve um aumento da qualidade assistencial da unidade de saúde de Alfândega.
Escrito por Brigantia
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