segunda-feira, 2 de novembro de 2015

“Uma tarde com o Freixo” contou 500 anos de história da árvore

A árvore que é o símbolo de Freixo de Espada à Cinta deverá ser classificada como planta Monumental Nacional em breve.
O processo iniciou-se há um ano, mas antes de ganhar o título foi necessário recuperar a árvore que estava na eminência de morrer.
O mais antigo freixo do país necessitou de cuidados especiais, a cargo de uma equipa da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
“Começamos com o pedido de classificação, mas disseram que a árvore estava em mau estado e tínhamos de tratar da árvore. Temos também um projecto para requalificar aquela zona e agora temos também de retirar o estacionamento da zona”, explica a presidente da autarquia, Maria do Céu Quintas.
Para além da recuperação das raízes, a equipa eliminou ainda o cancro e o cimento existente no tronco e nos ramos da árvore de 500 anos, particularmente resistente já que a esperança de vida dos freixos ronda os 200 anos. O exemplar único no país será agora reproduzido e depois plantado em vários pontos de Portugal. 
Luís Martins, da UTAD explica que esta pode ser uma forma importante de “promoção e divulgação do nome de Freixo de Espada à Cinta”. 
O freixo de Duarte de Armas, como é agora designado, foi o tema de uma conferência designada “Uma tarde com o freixo”, que contou com a moderação do jornalista da TSF Fernando Alves, ele próprio que se deixou encantar pela história da recuperação do freixo da vila ao ser o tema de uma das suas crónicas. 
O freixo de 500 anos poderá voltar a ser notícia ainda este ano se receber a classificação como árvore monumental. 

Escrito por Brigantia

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