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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Produtores de castanha unem-se para combater vespa do castanheiro

A Associação Nacional da Castanha - Refcast, com sede em Vila Real, e cerca de 30 municípios vão unir esforços no combate à vespa do castanheiro através da luta biológica, que terá que ser implementada na primavera de 2016.

O protocolo de colaboração vai ser assinado a 11 de dezembro de 2015, em Lamego, distrito de Viseu.
O primeiro foco de infestação desta praga, que afeta a produção de castanha, foi detetado no final de abril na região transmontana, um ano depois de ter sido encontrada primeira vez em Portugal, no Minho.

«Foi uma má surpresa. A área da expansão da vespa é maior do que aquilo que pensávamos e surpreendentemente já se encontraram focos bastante desenvolvidos não só em castanheiros jovens, mas também em castanheiros adultos», afirmou José Gomes Laranjo, presidente da Refcast e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Segundo o responsável, esta praga já se alastrou a cerca de 200 freguesias de 29 concelhos.

Devido à importância que a produção de castanha representa para a economia transmontana, tem-se assistido a uma grande mobilização na luta contra a vespa que, à semelhança do que já aconteceu em outros países europeus, pode eliminar até 80% da produção nos próximos anos.

Agora, de acordo com José Gomes Laranjo é necessário garantir a luta biológica, a única que tem sido eficaz no combate à praga e que terá de ser implementada na primavera de 2016.
A luta biológica consiste na largada de parasitóides, insetos que se alimentam das larvas que estão nas árvores e são capazes de exterminar a vespa. Por exemplo, realizar 200 largadas custa entre cerca de 50 a 60 mil euros.

Só que, as encomendas têm de ser feitas agora em dezembro e é preciso, segundo José Gomes Laranjo, assegurar o pacote financeiro necessário.
Aos municípios vai ser pedida ajuda para acompanhar o problema relacionado com a vespa do castanheiro e financiamento que possa assegurar esta luta «que é preciso levar a efeito».
Em 2015, os custos foram assumidos pelo Ministério da Agricultura e o Instituto Politécnico de Bragança, mas, segundo o investigador, até este momento o ministério ainda não assegurou o pacote financeiro completo e é, por isso, necessário encontrar alternativas.

Após a deteção da praga foi criada uma comissão de acompanhamento a nível nacional, que junta vários organismos do Estado, instituições de ensino superior e também a Refcast e são os técnicos desta comissão que definem, em função dos focos encontrados em cada concelho, o número de largado que é recomendável fazer.

Agência Lusa

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