O azeite é um setor em expansão em Trás-os-Montes e pode, cada vez mais, ser um motor de desenvolvimento da região.
Atualmente, há 12 lagares a laborar, nos distritos de Bragança e de Vila Real, pertencentes a cooperativas, aos quais se juntam os privados.
Maria Antónia Figueiredo, secretária-geral adjunta da CONFAGRI (Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, revela que os projetos para investir no setor proliferam, e que podem estar a contribuir para fixar jovens.
Produzir azeite em Trás-os-Montes pode ser, em alguns casos, mais caro do que, por exemplo, no Alentejo, devido à dimensão das culturas, às especificidades dos solos e ao uso das variedades regionais, que exigem outro tipo de tecnologia associada. Ora, não é este necessariamente um problema, desde que se repercuta no preço final, explica Maria Antónia Figueiredo, ou que haja mais incentivos agrícolas associados.
Outra forma de rentabilizar as colheitas é a modernização tecnológica, o que já está a acontecer na região.
E a exportação é um caminho para escoar o produto. A Ásia, os Estados Unidos e o Brasil são mercados apetecível, e há que saber aproveitar as oportunidades que estão a surgir.
Declarações ontem, à margem do Encontro de Cooperativas Olivícolas, em Macedo de Cavaleiros. Nesta reunião ensinou-se também os agricultores a estarem preparados para o controlo e as fiscalizações aos lagares de azeite.
Escrito ONDA LIVRE
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