A linha aérea regional que liga Bragança a Portimão, com escalas em Vila Real, Viseu e Cascais, teve em janeiro 235 passageiros, informou o Grupo Seven Air, que detém a companhia aérea Aero Vip, concessionária da rota.
Dois meses após o voo inaugural - realizado a 22 de dezembro -, a companhia assegura que a taxa de ocupação da rota, com voos diários e com capacidade para 18 passageiros, é semelhante à obtida no primeiro mês de 2009, quando esta empresa fazia a rota Bragança/Vila Real/Lisboa, suspensa em 2012.
"Durante o mês de janeiro de 2016 foram transportados 235 passageiros. Este número está em linha com o que foi o primeiro mês completo da operação da concessão anterior, no qual foram transportados 253 passageiros: período homólogo em 2009", disse à agência Lusa Carlos Amaro, administrador do Grupo Seven Air (7Air).
Contudo, este responsável "está convicto" de que nos próximos meses haverá uma maior procura da linha regional Norte/Sul, com o consequente aumento do número de passageiros.
Carlos Amaro aponta três fatores que sustentam esta expetativa: "Esta linha tem uma nova rota e liga mais destinos, portanto deverá haver um aumento da procura. Depois, estamos já trabalhar com os diversos municípios e regiões de turismo onde estão inseridos para divulgar a linha, os nossos serviços, e oferecer também aos turistas e a quem visita o nosso país, uma alternativa de qualidade e rapidez para melhor conhecerem Portugal".
O terceiro fator, de acordo com Carlos Amaro, prende-se com o facto de a companhia acreditar que, passado o período de inverno, e verificando-se uma melhoria das condições climatéricas, "a tendência para a procura [da linha] deverá aumentar".
Esta carreira aérea terá, pelo menos, duas viagens de ida e volta no período de verão (entre março e outubro), de segunda-feira a sábado, e uma frequência de ida e volta na estação de inverno (novembro a fevereiro), também de segunda-feira a sábado.
A ligação foi concessionada por três anos e a empresa receberá do Estado durante esse período um total de 7,8 milhões de euros.
A concessão surge depois de, em novembro de 2012, o Governo ter suspendido os voos entre Bragança/Vila Real e Lisboa (que já eram realizados pela Aero Vip), com o argumento de que Bruxelas não autorizava mais o financiamento direto de 2,5 milhões de euros por ano à operadora.
Agência Lusa
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