"Com a mudança do tempo começam as atividades agrícolas e há um conjunto de pessoas que normalmente utiliza equipamentos agrícolas, estou a falar de tratores, de um conjunto de maquinaria, que infelizmente continua a provocar incidentes muito graves", afirmou o comandante.
O apelo de Amílcar Ribeiro aos agricultores é que "façam essa utilização de uma forma cuidadosa e com respeito do descanso porque é fundamental para evitar essa tragédia", as mortes em acidentes com tratores.
Outro aspeto também abordado tem a ver com o início da época de incêndios, com a GNR a alertar "para os cuidados que todas as pessoas também têm de ter no seu ambiente, na forma como atua e como se relacionam com a natureza".
Relativamente à criminalidade, os indicadores da GNR relativos aos primeiros dois meses do ano "são de tranquilidade".
"Vêm de encontro àquilo que é normal e habitual no nosso conselho e no nosso distrito de Bragança", sublinhou, asseverando não haver "nenhum motivo de preocupação, nem para alarme, nem existe nenhuma razão para ficarmos preocupados".
O presidente da Câmara, Hernâni Dias, explicou que o Conselho reúne-se em princípio duas vezes por ano e sempre que o presidente da Câmara entender.
A reunião de hoje foi feita "para tentar perceber se haveria alguma razão para algumas notícias que foram sendo veiculadas, transmitindo alguma sensação de insegurança".
"Percebemos pelos dados apresentados (pelas forças de segurança) que efetivamente isso não se verifica e que estamos com níveis de criminalidade bastante inferiores à média nacional".
A garantia foi deixada também pelo comandante distrital da PSP de Bragança, Amândio Correia, que insistiu que "a cidade é segura, as polícias estão vigilantes, estão a tentar levar a tribunal e a apresentar à Justiça os seus autores e a situação não é alarmante".
O comandante confirmou que tem havido crimes como na cidade de Bragança como roubos no politécnico de Bragança, em estabelecimentos comerciais e garagens, ainda assim salientou que nos dois primeiros meses de 2016 "continua a haver uma diminuição da criminalidade geral e dos crimes contra o património", seguindo a tendência do ano anterior".
Amândio Correia lembrou que o ano de 2015 foi o que registou menos criminalidade nos últimos 15 anos.
"A situação é que os factos acontecem, têm sido noticiados e têm chamado a atenção às pessoas, mas são menos quando comparados com os anos anteriores".
Agência Lusa
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