A Polícia Judiciária voltou ontem a efetuar diligências no quartel dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros. Interrogou também elementos do corpo ativo, nas instalações da Guarda Nacional Republicana na cidade.
No mesmo dia, já ao início da noite, a Autoridade Nacional de Proteção Civil homologou a nomeação de João Carlos Venceslau para voltar ao comando dos bombeiros.
Recordo que em Julho do ano passado, e na sequência da investigação sobre alegadas irregularidades nas campanhas de fogos dos anos de 2012, 2013 e 2014, que já levou a instituir a restituir cerca de 5 mil euros, a nomeação tinha sido rejeitada, por terem serem encontrados num primeiro inquérito indícios de ações passíveis de serem punidas por lei.
Escrito por ONDA LIVRE
ATUALIZAÇÃO:
Depois de volvido um ano e meio sobre a renomeação de João Carlos Venceslau, e depois de duas recusas, a Autoridade Nacional de Proteção Civil deu luz para que “Joca”, como é conhecido, regresse ao comando dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros.
De acordo com informações veiculadas ao portal Bombeiros para Sempre, o diretor nacional de bombeiros, Pedro Lopes, afirma que “o não apuramento, em sede própria, e até à presente data, de qualquer responsabilidade pessoal e ou funcional imputável ao nomeado”, liberta impedimentos para que João Carlos Venceslau volte a assumir o posto que ocupou por 15 anos, antes de ter saído para ocupar o cargo de 2º CODIS da Proteção Civil de Bragança, onde não esteve mais do que quatro de meses.
A informação de que o intento da Associação Humanitária de Macedo de Cavaleiros seria acedido, que tinha indicado pela última vez João Carlos Venceslau para comandante a 24 de Outubro, terá chegado ontem ao início da noite.
A novidade chegou no mesmo dia em que a Polícia Judiciária voltou a efetuar diligências no quartel dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, onde no verão passado foram encontrados indícios de irregularidades nas campanhas de fogos de 2012, 2013 e 2014, aos quais surgiu ligado o nome do antigo comandante, e que obrigaram a instituição a devolver cerca de 5 mil euros. A Polícia interregou também membros do corpo ativo nas instalações da GNR de Macedo.
Contactada para comentar o caso, a direção dos bombeiros informou que não vai prestar declarações.
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