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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Bragança reivindica período de carência nas portagens do Túnel do Marão

A Câmara de Bragança aprovou hoje por unanimidade uma posição a reivindicar um período de carência de pagamento de portagens no Túnel do Marão, que completa a ligação em autoestrada Bragança/Porto e abrirá nos próximos dias.
A proposta foi apresentada pelos eleitos do PS, Vitor Prada Pereira e André Novo, e apoiado pela maioria social-democrata pelo presidente da Câmara Hernâni Dias para ser enviada aos órgãos de soberania nacionais e entidades locais.

O autarca afirmou à Lusa que está "a ser coerente" ao apoiar esta reivindicação junto do Governo socialista depois de ter apresentado um documento idêntico ao anterior Governo do PSD/CDS-PP, em maio de 2014, a defender um período de carência não inferior a dez anos em toda a autoestrada que liga Bragança a Vila Real e que inclui o Túnel do Marão.

Trata-se do traçado que completa a A4, projetada há mais de 30 anos para ligar o Porto à fronteira, em Bragança, que começou por ligar o Porto a Amarante, tendo continuidade para o Interior com o antigo IP4.

O IP4 foi transformado na quase totalidade, entre Bragança e Vila Real, em autoestrada em duas empreitadas, a primeira correspondente à Transmontana está operacional, enquanto a segunda, a concessão do Marão, que incluiu o túnel, esteve parada três anos.

O túnel e mais alguns quilómetros de estrada deverão abrir nos próximos dias e o preço das portagens já está fixado entre os 1,95 euros para os veículos classe 1 e os 4,90 para os de classe 4, segundo avançou à Lusa fonte oficial.

De acordo com a fonte as portagens a praticar na Autoestrada do Marão são de 1,95 para veículos de classe 1, de 3,40 (classe 2), 4,40 (classe 3) e 4,90 (classe 4).

Os vereadores do PS na Câmara de Bragança são contra as portagens no túnel e defendem que "ninguém" deve pagar durante um período de carência, que o eleito socialista André Novo disse à Lusa deixar ao critério de quem decide, com um propósito definido: "estimular a economia regional".

A proposta é sustentada com o facto de "o distrito de Bragança ter sido o último de Portugal a ter autoestrada e o isolamento a que a região foi votada durante anos com o aumento das assimetrias em relação ao grosso do território nacional".

O documento vinca ainda que as novas rodovias têm de contribuir para "a melhoria das condições de vida das populações transmontanas" e reclama que "a região Trás-os-Montes devia ser alvo de medidas de descriminação positiva já que ao longo do tempo, devido ao seu isolamento, houve reflexos negativos a nível económico e social, demográfico e até político".

O presidente da Câmara de Bragança, o social-democrata Hernâni Dias, afirmou que tanto ele como todo o executivo do PSD subscreveram esta posição por entender que "seria justo" este período de carência no pagamento de portagens, a que agora chama "período de convergência".

"Será justo que haja um período de alguns anos para superar carências, desigualdades, anos de centralismo" e impulsionar "os agentes do Interior, as empresas e o tecido económico".

O autarca defende que o Governo "deve ser sensível aos anseios das populações" e espera que "como tem ocorrido noutras circunstâncias, também" seja atendida esta aspiração da região.

HFI (PLI) // MSP
Lusa/fim

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