Os contratos de trabalho dos inspetores, adstritos aos quatros matadouros do distrito de Bragança, terminaram há cerca de 15 dias e não foram ainda renovados, o que está a causar constrangimentos às unidades de abate.
Os abates continuam a ser feitos, mas há vários embaraços no processo, já que os inspetores têm de se deslocar de outros pontos do país para supervisionar o processo de abate, como admitiu o autarca de Vinhais, Américo Pereira.
“A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária tem conseguido arranjar solução para que os matadouros se mantenham a funcionar. Têm vindo veterinário de outras zonas do país. O que é certo, é que apesar de os abates estarem a ser feitos, tem causado alguns constrangimentos ao funcionamento das unidades.
É uma situação que terá que ser resolvida, e está a tentar ser resolvida pela entidade que regulamenta a atividade, mas, de facto, tem causado alguns problemas, apenas ultrapassados pela boa-vontade dos veterinários e dos funcionários, que têm feito alguns esforços para que tudo decorra dentro da normalidade.”
O matadouro de Vinhais, detido em maioria pela câmara municipal, é um dos quatro existentes no distrito e agora afetados pela demora na renovação dos contratos. O autarca explica que a situação resulta em atrasos e falta capacidade de resposta aos pedidos de abates.
“Há atrasos.
Não são abatidos os animais no número pretendido. Naturalmente, não há resposta suficiente em termos de inspeção, o que condiciona os nossos horário e o funcionamento.
Se há uma redução significativa nos veterinários, é normal que isso tenha repercussões.”
A contratação de inspectores sanitários para os matadouros é uma responsabilidade da Inspecção Geral de Alimentação e Veterinária.
Os responsáveis dos matadouros contactados referem que o controlo sanitário dos abates está a ser feito regularmente. Hernâni Dias o presidente do município de Bragança que gere o matadouro da cidade, garante que a segurança não está a ser afectada.
“Essa questão não tem a ver com o município de Bragança em particular. mas sim com o vinculo que existe com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinário. Terá que ser essa entidade a resolver, mas há um inspetor que está a garantir toda a fiscalização aos animais que são abatidos, e a controlar a qualidade da carne que é abatida no matadouro de Bragança.
A Direção-Geral tem essa responsabilidade de colocar inspetores nos matadouros, para poderem controlar a qualidade da carne, e isso tem acontecido.”
Uma situação que se arrasta há cerca de duas semanas e que tem gerado alguns atrasos e outros constrangimentos nos abates.
Informação CIR (Rádio Brigantia)
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