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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Nova taxa sobre chumbo na caça pode ser “mais uma machadada” para o setor

A partir do próximo ano, os caçadores podem vir a pagar uma taxa adicional pela utilização de munições de chumbo, anunciou o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
“Mais uma machadada” para o setor cinegético, considera Fernando Castanheira Pinto, presidente da Federação de Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética.

“Trata-se, efetivamente, de mais uma machadada. Não compreendemos que, permanentemente, os caçadores estejam a ser prejudicados sobre uma questão que nem possui uma avaliação do impacto. Compreendemos que, no que diz respeito às zonas húmidas, a situação do chumbo tem a sua gravidade. Agora, em todo o Oeste e em tudo que esta prática é hoje no nosso país ,e, tendo em conta a quantidade de caçadores que existem, achamos que é um não-problema e apenas uma forma de dar aos caçadores mais uma taxa.”

Para Fernando Castanheira Pinto esta nova medida não passa de mais uma forma de angariar dinheiro com os caçadores. Considera ainda que o Estado se tem alienado das necessidades reais do setor.

“Já são os caçadores que, há muitos anos a esta parte, tratam da caça em Portugal e têm de a subsidiar pois têm de substituir ao Estado aquilo que são as suas obrigações no que respeita à produção das espécies, ao ordenamento, ao fomento e inclusive à própria fiscalização.

Já pagamos taxas pelos terrenos que gerimos de uma forma ordenada e sustentável, pagamos as nossas licenças de caça, contribuímos para a economia e para o desenvolvimento rural através de toda a despesa que os caçadores fazem pelas regiões e pelos locais onde passam, quanto mais ainda terem de se ver a braços com uma taxa que posso chamar ridícula face ao impacto que ela possa ter no ambiente.”

Fernando Castanheira Pinto garante que os caçadores vão fazer-se ouvir junto da tutela.

“Não concordamos e vamos tentar por todos os meios expor, nomeadamente nos aspetos de esclarecimento, na tentativa de evidenciar, junto da tutela, neste caso, do Ministro do Ambiente, através das organizações do setor da caça de 1º nível, no qual estamos integrados através da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, tentar demonstrar que é mais um problema para a caça e para os caçadores. Não se quer diminuir o número de caçadores, antes pelo contrário, pois é uma atividade económica muito importante, principalmente para a região do interior, que gostaríamos de salvaguardar e dinamizar para potenciá-la cada vez mais. “

O presidente da Federação de Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética teme que esta nova taxa, a ser implementada, afaste mais caçadores da prática. Atualmente, a nível nacional, 120 mil pessoas tiram licença para caçar. Na última década, o número diminuiu em 60%.

Escrito por ONDA LIVRE

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