Tolerância zero ao risco na próxima campanha de incêndios florestais, que começa a 15 de Maio.
O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, não quer que os bombeiros corram riscos, definindo como meta zero mortos e feridos.
Os bombeiros frequentaram acções de formação em que “a base e um dos desígnios principais” foi a segurança dos operacionais. Para os sensibilizar foram realizadas ações de formação em todo o país.
O membro do Governo salientou que, nesse sentido, “a 7500 operacionais foi dito, na formação, que em primeiro lugar estava a segurança deles e disso não abdicamos e tudo será feito para que venha a acontecer”.
Declarações de Jorge Gomes na apresentação do dispositivo de combate a incêndios para o distrito de Bragança, que este ano ocorreu em Vila Flor. Engloba 111 equipas, com 477 recursos humanos e três helicópteros estacionados na Serra da Nogueira, em Bragança, na Serra de Bornes, Alfândega da Fé, e na Meda, já distrito da Guarda.
Apesar deste contingente, o comandante distrital da Proteção Civil, Noel Afonso, alerta para a necessidade de todos colaborarem no combate à destruição da floresta. Noel Afonso salienta ainda que o distrito apresenta várias dificuldades aos bombeiros no combate a incêndios florestais: “Desde logo, a grande quantidade de combustíveis, o abandono das terras é evidente, a própria orografia do terreno também nos traz algumas complicações e a dispersão, estamos a falar de um distrito de grandes dimensões, é o quinto maior do país e todos esses fatores conjugados trazem algumas complicações, mas o dispositivo está planeado a contar com estes constrangimentos e dificuldades”, garante Noel Afonso.
Refira-se que Bragança é um distrito grande e problemático, com uma média anual de quase 700 ignições nos últimos dez anos e cerca de 7.700 hectares, em média, de área ardida.
Escrito por Rádio Ansiães (CIR)
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