quinta-feira, 2 de junho de 2016

Festival Literário de Bragança privilegia a divulgação de obras de autores transmontanos

Começou ontem o festival literário de Bragança. Até sábado são promovidos encontros de escritores apresentações de livros, sessões nas escolas e homenagens. Esta é a segunda edição do evento, mas este ano é dada a primazia aos autores transmontanos, que são a maioria dos 22 escritores presentes na iniciativa.
Uma forma de “valorizar e promover a produção literária que se faz na região”, como salienta a vereadora da cultura da autarquia, Cristina Figueiredo. 
Ontem à noite, o autor José Mário Leite, apresentou o seu mais recente romance, A morte de Germano Trancoso, que vai buscar à terra muita da sua inspiração. O autor natural de Torre de Moncorvo, e presidente da Assembleia Municipal desta vila, explica que se inspirou na sua terra para este romance. “A história tem um tema, que é a verdade e as formas intensas de olhar para a verdade e de ver a verdade que redime e condena. 
Para além disso, fala da minha terra, das coisas bonitas e encantadoras que existem, desde ruínas milenares e até edifícios como a igreja de Moncorvo, o castelo de Algoso ou a Fraga Amarela”, referiu o autor. 
Henrique Pedro vai já no 12.º livro. O mais recente é de poesia, intitulado Namenesis. O escritor de Vale de Salgueiro, Mirandela, reconhece que “não é fácil publicar em Trás-os-Montes” e tem apostado em edições de autor. 
O festival literário termina sábado com uma conferência que vai juntar J. Rentes de Carvalho e Sérgio Godinho. 

Escrito por Brigantia

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