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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Foi-se a montanha, ficaram os contra-relógios na Volta a Portugal

Prova começa a 27 de Julho em Oliveira de Azeméis.
A 78.ª Volta a Portugal em bicicleta aboliu as chegadas em alto, num percurso de 1618,7 quilómetros, entre Oliveira de Azeméis e Lisboa, em que a Senhora da Graça é insuficiente para contrapor a distância excessiva em contra-relógio.

O percurso, apresentado nesta terça-feira, é, muito provavelmente, o mais desequilibrado das últimas edições, com os 11 dias de competição a contemplarem uma única chegada em alta montanha, na Senhora da Graça (Mondim de Basto), a reduzirem a mítica Torre a um mero ponto de (dupla) passagem e a oferecem demasiados quilómetros (quase 36) em exercício individual para um pelotão maioritariamente de trepadores.

No ano do regresso dos “grandes” à estrada, a prova rainha do calendário nacional pisca o olho ao Sul, entrando em território alentejano (Alcácer do Sal) pela primeira vez desde 2008, e inova, trazendo para o ciclismo o “salto” de Fafe, um dos famosos troços do Rali de Portugal, e recuperando a região Oeste, com a estreia da Nazaré e Arruda dos Vinhos e a passagem na Serra de Montejunto.

Tudo começa a 27 de Julho, em Oliveira de Azeméis, onde os ciclistas vão sair um a um para percorrer os 3,6 quilómetros do prólogo que vai definir quem vai ser o primeiro camisola amarela da 78.ª edição.

No dia seguinte, em Ovar, junto à praia do Furadouro, será dado o arranque para a primeira etapa, uma ligação de 167,4 quilómetros até ao centro de Braga, que vai ficar completa quando o pelotão cumprir um circuito final que passa duas vezes pelo Bom Jesus e pelo Sameiro.

O Minho vai continuar a ser cenário dos 160 quilómetros da segunda tirada, que parte de Viana do Castelo e ruma a Fafe, onde a caravana vai encontrar o inédito piso em terra (2,2 Km) de um dos troços mais famosos do Rali de Portugal, o “Salto da Pedra Sentada”, coincidindo com um prémio de montanha de 2.ª categoria.

Ao quarto dia, a prova entra no nordeste transmontano, partindo de Montalegre em direcção a Macedo de Cavaleiros para 158,9 quilómetros, cuja principal dificuldade é a travessia da Serra de Bornes, uma contagem de 2.ª categoria a 36 quilómetros da meta.

O primeiro domingo da Volta a Portugal está reservado, como não poderia deixar de ser, para a Senhora da Graça, que é também a única chegada em alto da 78.ª edição. Serão 191,9 quilómetros entre Bragança e o ponto mais alto de Mondim de Basto.

Quinta etapa será a mais curta
Para terminar a fase inicial da competição, e antes do dia de descanso, a competição regressa, cinco anos depois, a Lamego, que acolhe a partida para a quinta e mais pequena (153,2 quilómetros) etapa desta edição, com Viseu a ser o ponto de chegada e do repouso do pelotão.

Depois do dia de descanso, a caravana regressa à estrada para enfrentar a Serra da Estrela, desta vez despida de um final na Torre. Desprovida do seu emblemático final, a 6.ª etapa vai, no entanto, ser marcada pela dureza: nos 173,7 quilómetros entre Belmonte e a Guarda, os ciclistas vão escalar duas vezes ao ponto mais alto de Portugal continental, coincidente com contagens de categoria especial, primeiro pelas Penhas da Saúde e, de seguida, pelo Sabugueiro.

A 7.ª etapa assinala o regresso de Figueira de Castelo Rodrigo ao mapa da Volta após quase 20 anos, como ponto onde começarão a contar os 182 quilómetros até Castelo Branco.

É ao nono dia que surgem no percurso duas grandes novidades, com a Nazaré e Arruda dos Vinhos a estrearem-se na competição, a primeira como partida e a segunda como chegada, dos 208,5 quilómetros percorridos na região Oeste – há cinco anos que a Volta a Portugal não tinha uma tirada tão longa.

Sábado, 6 de agosto, é um dia histórico para a prova, que regressa finalmente às estradas alentejanas, com Alcácer do Sal a ser a cidade de partida para os 187,5 quilómetros até Setúbal, que incluem passagens em Montemor-o-Novo e Vendas Novas.

Mas é Lisboa que vai definir e coroar o vencedor da 78.ª Volta a Portugal. Num percurso com tão poucos momentos decisivos, vai caber ao contra-relógio do último dia, cujos 32 quilómetros vão ter início em Vila Franca de Xira, baralhar para decidir as contas da geral, conhecida em plena Praça do Comércio.

Agência Lusa

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