A Associação Humanitária dos Bombeiros de Torre de Moncorvo (AHBTM) quer criar uma Equipa Logística de Apoio ao Combate (ELAC). O primeiro passo foi dado no passado sábado, com a assinatura de um protocolo com a câmara municipal, com vista à cedência de uma máquina de rastos, a título definitivo, à corporação. O veículo custou mais de 100 mil euros.
O presidente daquela associação, António Salema, adiantou que a máquina “é muito importante”, tanto mais que é fundamental para possibilitar a referida ELAC. “A câmara já nos emprestava a máquina de rastos, nos últimos 10 anos, mas agora passa a ser um meio próprio, sempre disponível e não só nos meses de fogos florestais”, acrescentou o responsável, à margem da cerimónia de inauguração das obras de ampliação do quartel dos Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo, que contaram com a presença do secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.
O autarca local, Nuno Gonçalves, explicou que a máquina de rastos é fundamental. Por outro lado, diz, que a ELAC “é essencial”, até porque atualmente, o manobrador da máquina é funcionário do município.
A criação da ELAC está dependente da viabilização da disponibilização de financiamento por parte da Autoridade Nacional de Proteção Civil, mas já foi proposta. “É difícil a equipa depender totalmente da associação porque acarreta grandes custos. A câmara no ano passado gastou 21 mil euros com o combustível da máquina de rastos, mais os custos com operador e a manutenção. Terá que haver repartição de custos “, destacou António Salema.
Glória Lopes
in:mdb.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário