Há uma moura encantada a tecer em tear de oiro nas Casas Brancas, termo de Vale de Pereiro [concelho de Alfândega da Fé].
Estas casas, muitíssimo pretas, por sinal, são os alicerces de uma aldeia mourisca.
Percebem-se ali os restos de algumas casas, que não puderam ser acabadas por causa da expulsão dos mouros.
Ali ficou uma moura encantada em horrorosa serpente, e se algum mortal tiver coragem e tempo de dizer certas palavras sacramentais, a cobra desaparecerá para dar lugar a uma moura.
Fonte: VILARES, João Baptista (apud ALVES, Francisco M. – Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, vol. IX, Porto, 1934, pp. 491-492).
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