O ministro do Ambiente informou, esta terça-feira, que as autarquias de Mirandela e Vila Flor vão iniciar, na próxima segunda-feira o processo para remover os resíduos de papel e plástico prensado que continuam por retirar, dos escombros de um armazém do complexo do Cachão, após um incêndio registado, em Fevereiro deste ano. Uma indicação que o presidente do Município de Mirandela diz desconhecer, apesar de revelar que está em aberto a uma solução conjunta para resolver o problema.
O titular da pasta do ambiente, João Matos Fernandes, avançou que as autarquias de Mirandela e Vila Flor vão iniciar, na próxima segunda-feira, o processo de remoção dos resíduos.
Uma informação avançada, esta terça-feira, na comissão parlamentar de ambiente, em resposta a uma questão colocada pelo deputado do Bloco de Esquerda, Pedro Soares, depois de ter visitado o local, no início deste mês e verificado que os resíduos estavam em "combustão lenta desde Fevereiro".
No entanto, o presidente do município de Mirandela diz “desconhecer” esta informação avançada pelo Ministro do Ambiente. António Branco apenas refere que o proprietário da empresa tem vindo a remover alguns dos resíduos, se bem que de uma forma lenta.
O autarca diz estar receptivo para se encontrar uma solução conjunta, “mas que não seja prejudicial para os municípios de Mirandela e Vila Flor”, proprietárias do espaço do complexo do Cachão, onde estão instalados os armazéns em causa
António Branco diz “não ter qualquer indicação” do Ministério do Ambiente para que os resíduos que ainda se encontram no complexo do Cachão, resultantes do incêndio de Fevereiro deste ano, venham a ser retirados a partir de segunda-feira, ao contrário do que foi avançado pelo Ministro da tutela, na comissão parlamentar de ambiente, na Assembleia da República.
Escrito por Terra Quente (CIR)
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