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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Túnel do Marão, “um marco” para todos os transmontanos

O Túnel do Marão é considerado “um marco” por utentes e empresários transmontanos, que têm nesta autoestrada a principal opção para as deslocações entre o interior e o litoral, sublinhando que a segurança compensa o custo da portagem.
Sete anos depois do início da construção, entre Vila Real e Amarante, depois de paragens na obra e o resgate do empreendimento pelo Estado, a Autoestrada do Marão – Túnel do Marão abriu a 8 de maio deste ano, permitindo a ligação à Autoestrada 4 (A4) para o Porto e para Bragança.

Ana Carvalho e o marido, Marco Pinto, criaram a empresa Douro Exclusive e vão de Vila Real ao Porto buscar clientes, maioritariamente provenientes dos Estados Unidos da América e Canadá, que depois levam à descoberta do Alto Douro Vinhateiro. Nesses dias, são quatro viagens que fazem, cerca de 500 quilómetros, e, por isso, afirmam que a abertura do Túnel do Marão veio facilitar a sua vida pessoal e a da empresa.

“Ganhámos cerca de uma hora por dia para a nossa vida pessoal. Apesar da portagem, compensa em termos de qualidade de vida, de tempo, conforto e segurança na viagem. Ganhámos nós e os nossos clientes, que se queixavam de que o Douro era distante do Porto”, afirmou Ana Carvalho à agência Lusa.

Antes do túnel, as viagens eram feitas pelo Itinerário Principal 4 (IP4), onde a empresária destacou como principal problema a “carga de trânsito”, que dificultava as deslocações.

Também Helena Ribeiro, sócia da Cosmetek, empresa vocacionada para a prestação de serviços na indústria cosmética e que está instalada no Parque de Ciência e Tecnologia de Vila Real, afirmou que o prolongamento da A4 foi “um marco” e que, por isso, até fez questão de ir à festa de inauguração.

À Lusa, contou que o túnel facilitou a sua vida e que, agora, consegue fazer viagens de trabalho a França e regressar no mesmo dia.

“Ficámos muito mais perto do aeroporto do Porto e as viagens são agora feitas com mais segurança e conforto”, frisou.

Médica a viver no Porto, Paula Marques desloca-se diariamente para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), em Vila Real.

A viagem demora cerca de 50 minutos e custa 1,95 euros (veículos classe 1), mas a clínica não teve qualquer dúvida em optar pela nova autoestrada em detrimento do IP4.

“Porque pelo túnel é muito mais rápido e, sobretudo, muito mais seguro, não se apanha trânsito, camiões em circulação lenta e, mesmo no inverno, em termos de gelo e de neve, julgo que é muito mais seguro vir pelo túnel do que pelo IP4”, afirmou.

Até ao dia 27 de novembro, o maior túnel rodoviário da Península Ibérica (5,6 quilómetros) foi atravessado por quase 2,3 milhões de veículos e arrecadou à volta de quatro milhões de euros de receitas. Atraiu tráfego do IP4, mas também de outras autoestradas, como a A24 e a A7.

Neste período destacam-se dois dias: logo na abertura, a 08 de maio, registou-se a passagem de 17.800 veículos, mas o pico máximo ocorreu a 15 de agosto, com o total de viaturas num só dia a ascender os 19.500 veículos.

“Já não passa pela cabeça de ninguém passar pelo IP4 nesta altura”, sublinhou o presidente da Associação Empresarial de Vila Real – Nervir, Luís Tão.

O responsável considerou o túnel “como mais um fator de atratividade para Vila Real”, no entanto, disse que não chega e que são necessárias políticas concretas que ajudem a desenvolver o interior do país.

Agência Lusa

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