“A procura tem sido maior por parte dos doentes, tendo em conta as complicações da gripe.
Este ano está mais agressiva e o que o Serviço Nacional de Saúde tem procurado alargar a oferta no sentido de se ter resposta adequada às solicitações dos doentes.
Sabemos bem que o primeiro local para atender doentes é, de facto, nos centros de saúde pela equipa de saúde familiar, pelo médico e enfermeiro que podem ajudar e evitar idas aos hospitais que ficam assim reservados para doentes mais graves e situações mais complicadas.”
O horário de atendimento de situações agudas, nesta fase e enquanto tal se justifique, passa a ser, nos dias úteis, das 20h00 às 24h00, aos fins-de-semana, sábados, domingos e feriados, das 09h00 às 24h00. Para Pimenta Marinho o atendimento profissional nos centros de saúde é igual aos dos hospitais
“A nossa ideia é encontrar soluções no primeiro nível, junto do médico e enfermeiro de família, para depois serem referenciados para o hospital aqueles casos que acabem por não ficar resolvidos, até porque os casos referenciados têm prioridade e isso acaba por ser positivo para os doentes.”
A ARS Norte reforçou assim os recursos humanos durante esta fase critica.
“Há duas preocupações gerais. Por um lado, em alguns casos, alargar o horário de funcionamento, e, por outro, reforçar o número de profissionais de serviço, e não podemos deixar de sublinhar a importância da disponibilidade dos profissionais para darem uma resposta a todas as solicitações que são feitas pelos doentes.
Alguns conselhos que podemos dar aos utentes passam pela vacina da gripe, que esperamos que já tenham recebido, devem também recorrer aos centros de saúde em primeiro lugar assim como à linha de saúde 24.”
O alargamento do horário e o reforço dos recursos humanos tem como objetivo permitir aos utentes uma resposta adequada junto do seu médico de família evitando também assim que as urgências dos hospitais fiquem sobrecarregadas.
INFORMAÇÃO CIR (Universidade FM)
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